Eu existo
no portal dos relógios que gritam...
monstros que chamam pelo meu nome...
Deixa-me ficar onde o vento sussurra...
onde as gotas de chuva contam histórias enquanto caem.
No meu campo de flores de papel
E nuvens de algodão-doce...
de canções de embalar...
Eu fico dentro de mim mesma por horas...
E assisto ao meu céu lilás passar por mim...
Eu sei o que jaz atrás do meu esconderijo no sono...
Entalada com o som do meu grito, não consigo descansar com medo do silêncio das noites...
Como eu espero pelo sonho do sono profundo...
Pelo meu céu lilás.
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