ensinaram-me a não mentir..
e como eu me orgulhava dessa minha conduta.
mas agora não consigo partilhar nada do que sinto, sinto-me dormente, e tu acusas-me.
mas são as minhas mentiras que te têm mantido por perto.
porque eu não sou perfeito, sou meramente uma fraude.
e tu continuas a esperar de mim mais do que posso encenar.. e isso desgasta-me.
dizes-me: "sê tu mesmo", já estás cansada das minhas defesas, das minhas razões estupidas que te enganam e iludem os teus sentidos.
mas se o faço é para te proteger de todo este meu inferno.
porque o que me pedes é mais do que eu te posso dar, e isso está a esgotar-me.
repito para mim mesmo: "pára de mentir, pára de fingir..", nada disto é nada se persistir no que estou a fazer.. apenas uma perda de tempo.
mas vou-te emprenhando com estas minhas mentiras, sabendo que em breve ouvirei os teus gritos.. aí gritarás tudo aquilo que tenho tentado esconder de ti com o uso das minhas ilusões.
mas para que queres a verdade se ela é capaz de te trazer tanta inútil e incomensurável dor?
mas se ma pedires eu dou-ta.
mas se me pedires mais do que eu posso ser, simplesmente não conseguirei.
[texto escrito como resposta ao teu desafio]
1 comentário:
"Vou-te emprenhando com estas minhas mentiras", essa frase fica-nos na memória.
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