a história do principe encantado é um veneno que nos metem na sopa desde que somos pequenas.
- e quem o diz não sou eu, mas sim a escritora Margarida Rebelo Pinto (escrevi escritora em itálico.. bem, não é descrédito para com a senhora em questão, mas eu não sei se consigo dizer que considero realmente escritora alguém que escreve uns livros que eu consegui ler numa tarde de fio a pavio. preciso de algo mais interessante para me estimular a massa cinzenta).
mas prossigamos.
ontem antes de adormecer lá fiz um zapping e dei com esta frase proferida na RTP2.. e fiquei a pensar. pois, até tem o seu quê de lógica.
peguei nela, dissequei-a sob todos os prismas, e de facto é uma boa síntese para tantas insatisfações que ocasionalmente se pode sentir no estabelecer de relações entre homem/mulher (relações essas já por si complicadas o suficiente!)
homens e mulheres possuem dialectos diferentes, são de mundos diferentes, e o primeiro passo para se entenderem é mesmo aceitar isso de uma vez por todas e depois passar ao estágio seguinte.
esquecer os esquemas, os jogos, os pseudo-olhares, as meias frases.. e darem-se a conhecer.
eu não tenho nem lábia nem paciência para fazer de conta que sou aquilo que não sou, que gosto do que potencialmente a outra pessoa vai gostar e fazer aquilo que a outra pessoa espera que faça..
o depois logo se vê.
é que esse logo se vê vai acabar por surgir na história inevitavelmente.
a unica coisa que vai verdadeiramente mudar é a forma como a outra pessoa eventualmente nos vai ver.
e além do mais.. a perfeição não existe!!!
bom, era apenas isto. foi uma ideia que me passou pela mente aquando de uma conversa messengeriana.
1 comentário:
Ah pois é, o Rewind
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