espaço para devaneios, disparates, desvarios, desejos, insanidades momentaneas, estados de espirito, rascunhos, meras palavras que formam o esboço de qualquer coisa a que um dia decidi chamar blog.
28 fevereiro 2007
be right back
aviso: o estaminé não fechou. está aqui quer faça chuva ou sol...
amanhã é um novo mês.. aproveitemos então este belo e cinzento dia de.. chuva, para curtir ao máximo o esplendor de Fevereiro.
cumprimentos a todos.
e como dizia o outro: «I'll be back!!» :)
25 fevereiro 2007
Deep Blue
o som no momento que toca na minha cabeça é o fantástico Deep Blue de Rodrigo Leão.
entre uma costipaçãozita manhosa que está a teimar em aparecer pra chatear nos próximos dias, decidi encerrar o blog por umas temporadas.
sinto-me completamente á vontade de o fazer, daí não virá mal ao mundo por certo.
e de momento é mesmo o que me apetece fazer.
Find a way to ease my breath on and on to fill my chest
So, I was dreaming of you
I was falling with you and broke my heart
fragmentos da letra [Rodrigo Leão]
até um dia.. no sítio do costume :)
entre uma costipaçãozita manhosa que está a teimar em aparecer pra chatear nos próximos dias, decidi encerrar o blog por umas temporadas.
sinto-me completamente á vontade de o fazer, daí não virá mal ao mundo por certo.
e de momento é mesmo o que me apetece fazer.
Find a way to ease my breath on and on to fill my chest
So, I was dreaming of you
I was falling with you and broke my heart
fragmentos da letra [Rodrigo Leão]
até um dia.. no sítio do costume :)
24 fevereiro 2007
Forget the world
Neste momento o mundo inteiro não passaria de um palco cheio de pó e eu uma actriz desajeitada.
Por isso mesmo escrevo.
Tento compensar a minha falta de jeito para a representação com palavras semi-poéticas e semi-patéticas com que iludo a audiência.
Tudo o que importa na vida é isso. A ilusão.
Deixamos de fazer sentido quando descobrimos a verdade sobre nós e sobre os outros.
Deixam de nos fazer sentido. A verdade desilude-nos sempre.
Porque nada é tão perfeito como gostaríamos.
E o que importa mais?
Como um palco gasto onde não sei actuar.. e onde não sei se alguma vez o saberei fazer.
Por isso mesmo escrevo.
Tento compensar a minha falta de jeito para a representação com palavras semi-poéticas e semi-patéticas com que iludo a audiência.
Tudo o que importa na vida é isso. A ilusão.
Deixamos de fazer sentido quando descobrimos a verdade sobre nós e sobre os outros.
Deixam de nos fazer sentido. A verdade desilude-nos sempre.
Porque nada é tão perfeito como gostaríamos.
E o que importa mais?
Como um palco gasto onde não sei actuar.. e onde não sei se alguma vez o saberei fazer.
23 fevereiro 2007
You'll never touch these things that I hold
The skin of my emotions lies beneath my own
You'll never feel the heat of this soul
My fever burns me deeper than I've ever shown - to you
You'll say, don't fear your dreams, it's easier than it seems
You'll say you'd never let me fall from hopes so high
But never is a promise and you can't afford to lie
the clown
lembro-me de quando era pequena ir ao circo e não achar particular piada aos palhaços.
aquela berraria e a história de haver sempre um palhaço rico que é muito espertinho e outro que coitado é um parvinho e por isso ridicularizado e alvo de partidas, tipo o bobo da corte.. eu não achava grande piada àquilo.
claro que não era pelos motivos de interpretar claramente o argumento da cena, mas simplesmente porque não engraçava com aqueles senhores estranhos de cara pintada, roupas estranhas e sapatos desmesuradamente grandes.
em contrapartida os trapezistas deixavam-me completamente deslumbrada.
a arte de voar, do equilibrio, elevarem-se do solo, fazerem um verdadeiro espectáculo e cair graciosamente na rede quando tudo terminava.. era bom aplicar essa filosofia de trapezista a mim mesma, já que em questão de equilibrio não sou o melhor exemplo..
eu que ando sempre a voar com os pés no chão.. e quando caio.. bom, digamos que não o faço graciosamente. dói sempre bastante.
talvez seja porque não tenho aquela rede «salva-vidas» que protege de nódoas negras.. deixando apenas o brilho especial dos melhores momentos e uma saída triunfal.
mas na vida nada é assim de facto.. não existe rede.. e agora dou por mim tantas vezes a ser a palhacita que não gostava de ver no circo.. aquela que se esforça por ter um sorriso na cara mais que não seja para alegrar os outros que me são queridos.
mas nem sempre é verdadeiramente um sorriso.. e bolas, ainda bem que às vezes se percebe e nos perguntam «então, mas estás bem?» e podemos simplesmente não falar do assunto, porque não nos ocorre nada de particularmente brilhante para dizer, a não ser dar a mão e partilhar um silêncio.
e aliviar um peso de alma que se torna num sorriso apenas porque acima de tudo é a Amizade (e bem mais que isso) que tudo cura e leva consigo as nuvens negras que rondavam o nosso céu.
sabes, um dia que também precises eu ponho o meu narizito vermelho e faço de palhacita só para te ver rir.
banda sonora neste momento: Magnet - The day we left town
22 fevereiro 2007
o meu olhar constrói o que o meu pensamento rejeita
eu quero estar lá quando tu tiveres de olhar para trás.
sempre quero ouvir aquilo que guardaste para dizer no fim.
eu não te posso dar aquilo que nunca tive de ti,
mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste em mim.
se o nosso amor é um combate
então que ganhe a melhor parte.
o chão que pisas sou eu...
o nosso amor morreu...
quem o matou fui eu.
Linda Martini - Amor Combate
p.s- a letra foi postada não por uma razão especial a não ser pelo facto de esta ser uma grande banda de facto.. e esta música ser qualquer coisa que mexe aqui com a rapariga que escreve aqui pelo blog :)
e mais nada.. (larga lá o bisturi que não é preciso).. ;)
ah! recomenda-se ouvir a música!! e ter um momento youtube =)
sempre quero ouvir aquilo que guardaste para dizer no fim.
eu não te posso dar aquilo que nunca tive de ti,
mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste em mim.
se o nosso amor é um combate
então que ganhe a melhor parte.
o chão que pisas sou eu...
o nosso amor morreu...
quem o matou fui eu.
Linda Martini - Amor Combate
p.s- a letra foi postada não por uma razão especial a não ser pelo facto de esta ser uma grande banda de facto.. e esta música ser qualquer coisa que mexe aqui com a rapariga que escreve aqui pelo blog :)
e mais nada.. (larga lá o bisturi que não é preciso).. ;)
ah! recomenda-se ouvir a música!! e ter um momento youtube =)
E-X-I-T
Radiohead - Exit Music (for a film)
Wake, from your sleep
the drying of your tears
today we escape... we escape
pack, and get dressed
before your father hears us
before all hell breaks loose
breathe, keep breathing
don't lose your nerve
breathe, keep breathing
i can't do this alone
sing us a song, a song to keep us warm
there's such a chill, such a chill
you can laugh... a spineless laugh
we hope your rules and wisdom choke you
now we are one
in everlasting peace
pode ver-se o amor tarde demais e ainda assim haver o tempo suficiente para o viver.. intensamente.
17 fevereiro 2007
16 fevereiro 2007
fragmento 213
«...Tudo se me evapora. A minha vida inteira, as minhas recordações, a minha imaginação e o que contém, a minha personalidade, tudo se me evapora. Continuamente sinto que fui outro, que senti outro, que pensei outro. Aquilo a que assisto é um espectáculo com outro cenário. E aquilo a que assisto sou eu.
Encontro às vezes, na confusão vulgar das minhas gavetas literárias, papéis escritos por mim há dez anos, há quinze anos, há mais anos talvez. E muitos deles me parecem de um estranho; desreconheço-me neles. Houve quem os escrevesse, e fui eu. Senti-os eu, mas foi como em outra vida, de que houvesse agora despertado como de um sono alheio.
É frequente eu encontrar coisas escritas por mim quando ainda muito jovem - trechos dos dezassete anos, trechos dos vinte anos. E alguns têm um poder de expressão que me não lembro de poder ter tido nessa altura da vida. Há em certas frases, em vários períodos, de coisas escritas a poucos passos da minha adolescência, que me parecem produto de tal qual sou agora, educado por anos e por coisas. Reconheço que sou o mesmo que era. E, tendo sentido que estou hoje num progresso grande do que fui, pergunto onde está o progresso se então era o mesmo que hoje sou.
Há nisto um mistério que me desvirtua e me oprime.
Não me compreendi no passado positivamente. Como avancei para o que já era? Como me conheci hoje o que me desconheci ontem? E tudo se me confunde num labirinto onde, comigo, me extravio de mim.
Devaneio com o pensamento, e estou certo que isto que escrevo já o escrevi. Recordo. E pergunto ao que em mim presume de ser se não haverá no platonismo das sensações outra anamnese mais inclinada, outra recordação de uma vida anterior que seja apenas desta vida...
Meu Deus, meu Deus, a quem assisto?
Quantos sou? Quem é eu? O que é este intervalo que há entre mim e mim?...»
Livro do Desassossego
Encontro às vezes, na confusão vulgar das minhas gavetas literárias, papéis escritos por mim há dez anos, há quinze anos, há mais anos talvez. E muitos deles me parecem de um estranho; desreconheço-me neles. Houve quem os escrevesse, e fui eu. Senti-os eu, mas foi como em outra vida, de que houvesse agora despertado como de um sono alheio.
É frequente eu encontrar coisas escritas por mim quando ainda muito jovem - trechos dos dezassete anos, trechos dos vinte anos. E alguns têm um poder de expressão que me não lembro de poder ter tido nessa altura da vida. Há em certas frases, em vários períodos, de coisas escritas a poucos passos da minha adolescência, que me parecem produto de tal qual sou agora, educado por anos e por coisas. Reconheço que sou o mesmo que era. E, tendo sentido que estou hoje num progresso grande do que fui, pergunto onde está o progresso se então era o mesmo que hoje sou.
Há nisto um mistério que me desvirtua e me oprime.
Não me compreendi no passado positivamente. Como avancei para o que já era? Como me conheci hoje o que me desconheci ontem? E tudo se me confunde num labirinto onde, comigo, me extravio de mim.
Devaneio com o pensamento, e estou certo que isto que escrevo já o escrevi. Recordo. E pergunto ao que em mim presume de ser se não haverá no platonismo das sensações outra anamnese mais inclinada, outra recordação de uma vida anterior que seja apenas desta vida...
Meu Deus, meu Deus, a quem assisto?
Quantos sou? Quem é eu? O que é este intervalo que há entre mim e mim?...»
Livro do Desassossego
15 fevereiro 2007
«Procura-se um amigo.
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou entao sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindivel que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitàrios. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de àgua e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Vinicius de Moraes
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou entao sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindivel que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitàrios. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de àgua e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Vinicius de Moraes
14 fevereiro 2007
*
eis chegado o dia do nosso primeiro dia dos namorados juntos.
sim, juntos. (suspiro profundo)
no ano passado estávamos separados e bom.. também não éramos namorados.
eu sei que ás vezes consigo ser muito complicada.. este meu bipolarismo dá cabo de mim.. ;)
o meu esforço que imponho a mim mesma em não querer aceitar o amor, não querer nada muito sério, sentir medo do que sinto quando é forte demais, ter medo de perder a minha independência em relação a sentimentos e emoções.
perder o chão é algo que me assusta.. e isto de tremer cada vez que te vejo também incomoda..
passar horas a preparar-me para ti.. a pensar como te surpreender, nas várias formas de te dizer o que sinto por ti.. e acabar por achar que não te mostrei o suficiente o quanto me és importante.
estar sempre ansiosa que chegue a hora de te beijar é duro.. e depois.. fico sempre com um sorriso patético sempre que te vejo chegar.
já conheço o teu andar à distância e metade dos teus tiques..
sei que fiquei presa a ti e tudo o resto são pormenores que nem me incomodam assim tanto.
hoje é um dia como outro qualquer, não lhe vou dar particular relevância.. o importante é que vou estar contigo.
ponto final. :)
paula cole - feelin' love.mp3
sim, juntos. (suspiro profundo)
no ano passado estávamos separados e bom.. também não éramos namorados.
eu sei que ás vezes consigo ser muito complicada.. este meu bipolarismo dá cabo de mim.. ;)
o meu esforço que imponho a mim mesma em não querer aceitar o amor, não querer nada muito sério, sentir medo do que sinto quando é forte demais, ter medo de perder a minha independência em relação a sentimentos e emoções.
perder o chão é algo que me assusta.. e isto de tremer cada vez que te vejo também incomoda..
passar horas a preparar-me para ti.. a pensar como te surpreender, nas várias formas de te dizer o que sinto por ti.. e acabar por achar que não te mostrei o suficiente o quanto me és importante.
estar sempre ansiosa que chegue a hora de te beijar é duro.. e depois.. fico sempre com um sorriso patético sempre que te vejo chegar.
já conheço o teu andar à distância e metade dos teus tiques..
sei que fiquei presa a ti e tudo o resto são pormenores que nem me incomodam assim tanto.
hoje é um dia como outro qualquer, não lhe vou dar particular relevância.. o importante é que vou estar contigo.
ponto final. :)
paula cole - feelin' love.mp3
13 fevereiro 2007
when I need to sleep..
12 fevereiro 2007
In a manner of speaking I just want to say
That I could never forget the way you told me everything...
By saying nothing
In a manner of speaking I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you is beyond words
Oh give me the words
Give me the words that tell me nothing
Oh give me the words
Give me the words that tell me everything
In a manner of speaking semantics won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel might have to be sacrificed
So in a manner of speaking I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.
Oh give me the words... give me the words that tell me nothing
Oh give me the words... give me the words that tell me everything.
11 fevereiro 2007
paint attack
09 fevereiro 2007
sobre chocolates e outras coisas..
«A double layer of soft dark chocolate cake, filled with the famous creamy Kinder Milk Chocolate. Covered in rich, dark chocolate.»
nem por todos os chocolates do mundo.
you are the real pitéu... ;)
p.s - este post só faz sentido quando lido quando só se vai adormecer ás 8h, se está num quarto ás escuras a comer o dito Kinder... e a ouvir a música do Barry White.
ganha toda uma nova dimensão!!!
08 fevereiro 2007
the size of a heart
hey miss, your heart is too big!
boy: hello
girl: hello
boy: you need help?
girl: who doesn't?
boy: is that your heart?
girl: yes
boy: it's big.
girl: it's small now. it was bigger before.
boy: scary.
girl: yes.. that's my problem...
e é por este pormenor que eu gosto deste video.
:)
07 fevereiro 2007
just show me..
04 fevereiro 2007
there there
"Minha alma é feita de luz e trevas; nada de brumas.
Ou faz bom tempo ou há temporal; as temperaturas variáveis são de pouca duração."
Just because you feel it, doesn't mean it's there
Just because you feel it, doesn't mean it's there
There... there
Heaven sent you to me
We are accidents
Waiting
Waiting to happen
We are accidents waiting to happen...
(RADIOHEAD!)
Ou faz bom tempo ou há temporal; as temperaturas variáveis são de pouca duração."
Just because you feel it, doesn't mean it's there
Just because you feel it, doesn't mean it's there
There... there
Heaven sent you to me
We are accidents
Waiting
Waiting to happen
We are accidents waiting to happen...
(RADIOHEAD!)
03 fevereiro 2007
trigun blues
How does it feel being in these arms?
what's it really like to be loved?
i've been alone now, how long?
have you ever loved the way that i have?
and i have often wondered who... who could love you the way i do?
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul just being with you.
and i need you more each day.
baby, if you're still awake, call me when you get this.
i've got all this poetry now i didn't know then. i kept inside.
guess i had never seen anything beautiful till i first saw you asleep at night.
and i have often wondered who, who could love you the way i do?
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul just being with you.
and i need you more each day.
baby, if you're still awake, call me when you get this.
i just wanted to know what it was like, what's it really like to be loved?
these little volcanoes came as a surprise to me.
i never thought i could be this way.
and i have been cautious and i've tried to keep to myself...
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul.
just being with you. so much more each day...
baby, if you're still awake, call me when you get this...
what's it really like to be loved?
i've been alone now, how long?
have you ever loved the way that i have?
and i have often wondered who... who could love you the way i do?
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul just being with you.
and i need you more each day.
baby, if you're still awake, call me when you get this.
i've got all this poetry now i didn't know then. i kept inside.
guess i had never seen anything beautiful till i first saw you asleep at night.
and i have often wondered who, who could love you the way i do?
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul just being with you.
and i need you more each day.
baby, if you're still awake, call me when you get this.
i just wanted to know what it was like, what's it really like to be loved?
these little volcanoes came as a surprise to me.
i never thought i could be this way.
and i have been cautious and i've tried to keep to myself...
now i just want you to know, how i'm touched deep in my soul.
just being with you. so much more each day...
baby, if you're still awake, call me when you get this...
02 fevereiro 2007
é bom pensarem duas vezes antes de ligarem cá pra casa!!
hora a que ocorre este episódio caricato: 18h00.
local do ocorrido, algures aqui por casa.
eis que toca o telefone.
humm.. - pensei eu - tu queres ver que é o Albano Jerónimo a convidar-me pra uma saidinha logo à noite..?
humm.. tu queres ver que é o xô Belmiro de Azevedo a perguntar se se há-de ver livre da rede cobre ou da rede cabo? - pensa o meu irmão.
com um rasgo de esperança lá fui atender o telefone e de voz trémula de emoção digo um casual.. «estou sim?»
ao que do outro lado me respondem qualquer coisa como:
boa tarde minha senhora, daqui fala a Ana qualquer coisa e estou a falar-lhe não sei donde e vim dar-lhe a noticia de que o seu numero de telefone foi sorteado num grupo de 10 e que se habilita a ganhar um prémio se me responder à seguinte questão (está preparada?)
aqui estava ainda em estado de choque. não.. aquilo parecia-me tudo menos o Albano Jerónimo.
então a pergunta é a seguinte: qual destas marcas de electrodomésticos é a actual lider de mercado? a Hoover ou a Phillips?
páro um milionésimo de segundo para pensar, balbucio qualquer coisa como:
eu não faço a mínima ideia..
arrisque, arrisque - incentiva-me ela do outro lado, como se daquela resposta dependesse o futuro da Humanidade.
humm.. Hoover.
aaaa.. disse Hoover? (a avaliar pelo tom de voz, tinha errado claramente na resposta... mas ainda assim...)
certíssimo!!! - diz ela com um tom de voz nada convincente.
agora vou dar-lhe um numero de telefone para o qual deverá ligar dentro de 5 minutos
(e se forem 6.. já não dá?? mas que rigor!!)
tem um papel e caneta à mão?
sim sim, diga.. - minto-lhe eu descaradamente.
e dei por terminado abruptamente o telefonema com um: então boa tarde e não se preocupe que eu depois ligo.
ela não me pareceu ficar muito convencida (bolas.. ela também foi péssima naquela actuação canastrona do «ah e tal sim senhora acertou, é a hoover..» e eu fiz de conta que acreditei, segui com a minha vida!!)
nem tinham passados 2 minutos lá volta a tocar o telefone.
aí vem a tal da Ana não sei quantas ao ataque.. pelos vistos ela não se encontrava apta pra seguir com a sua vida adiante.
desta vez perante a minha recusa a atender o telefone (uma pessoa também tem os seus limites, bolas!!) atende o meu irmão.
se do outro lado ela conseguisse fazer uma pequena ideia do que aí se avizinhava, teria teclado outro número pela certa.
mas não, a tal da Ana qualquer coisa vinha prontinha para o 2º round.
a coisa passou-se mais ou menos assim:
estou?
estou sim? eu liguei praí ainda agora e falei com uma senhora e ela...
pois mas deve ser engano, não está aqui mais ninguém.
ah não está? então eu falo agora com o senhor: das seguintes marcas...
deixe-me só dizer-lhe uma coisa. eu tenho duas limas na mão, estou a montar uma fechadura numa porta ...
duas limas..???
sim. e tenho que ir buscar o martelo, logo preciso de outra mão e não tenho tempo para estar a falar consigo. não me vai levar a mal pois não?
aaaa... então assim sendo desculpe.
fim do telefonema e inicio de total risada.
ah! um fortissimo abraço à dona Ana qualquer coisa que se lembrou de ligar aqui pra casa e proporcionar deste modo momentos tão agradáveis de pura galhofa aqui por casa!
venha mais disto.
estou agora mesmo a rezar ao altissimo pra que de seguida me liguem os tipos da Marktest ou mesmo a brasileira da Telepizza a perguntar naquela voz delico-doce se o estafeta quando entregou a pizza tinha ou não capacete.
questões assim mesmo importantes na vida dos comuns dos mortais.
vá lá.. vou esperar meia horita, não mais do que isso.
bom, foi um relato de alguns episódios insanos que se sucedem aqui por casa.
de futuro terei cuidado em relatar mais algum, pois poderia dar a ideia de que somos alguns loucos.
mas desta vez não resisti.
qualquer coisinha a reter é dar uma espreitadela aqui http://teorias-das-trevas.blogspot.com o sacana não aceita comentários mas ainda assim ;)
local do ocorrido, algures aqui por casa.
eis que toca o telefone.
humm.. - pensei eu - tu queres ver que é o Albano Jerónimo a convidar-me pra uma saidinha logo à noite..?
humm.. tu queres ver que é o xô Belmiro de Azevedo a perguntar se se há-de ver livre da rede cobre ou da rede cabo? - pensa o meu irmão.
com um rasgo de esperança lá fui atender o telefone e de voz trémula de emoção digo um casual.. «estou sim?»
ao que do outro lado me respondem qualquer coisa como:
boa tarde minha senhora, daqui fala a Ana qualquer coisa e estou a falar-lhe não sei donde e vim dar-lhe a noticia de que o seu numero de telefone foi sorteado num grupo de 10 e que se habilita a ganhar um prémio se me responder à seguinte questão (está preparada?)
aqui estava ainda em estado de choque. não.. aquilo parecia-me tudo menos o Albano Jerónimo.
então a pergunta é a seguinte: qual destas marcas de electrodomésticos é a actual lider de mercado? a Hoover ou a Phillips?
páro um milionésimo de segundo para pensar, balbucio qualquer coisa como:
eu não faço a mínima ideia..
arrisque, arrisque - incentiva-me ela do outro lado, como se daquela resposta dependesse o futuro da Humanidade.
humm.. Hoover.
aaaa.. disse Hoover? (a avaliar pelo tom de voz, tinha errado claramente na resposta... mas ainda assim...)
certíssimo!!! - diz ela com um tom de voz nada convincente.
agora vou dar-lhe um numero de telefone para o qual deverá ligar dentro de 5 minutos
(e se forem 6.. já não dá?? mas que rigor!!)
tem um papel e caneta à mão?
sim sim, diga.. - minto-lhe eu descaradamente.
e dei por terminado abruptamente o telefonema com um: então boa tarde e não se preocupe que eu depois ligo.
ela não me pareceu ficar muito convencida (bolas.. ela também foi péssima naquela actuação canastrona do «ah e tal sim senhora acertou, é a hoover..» e eu fiz de conta que acreditei, segui com a minha vida!!)
nem tinham passados 2 minutos lá volta a tocar o telefone.
aí vem a tal da Ana não sei quantas ao ataque.. pelos vistos ela não se encontrava apta pra seguir com a sua vida adiante.
desta vez perante a minha recusa a atender o telefone (uma pessoa também tem os seus limites, bolas!!) atende o meu irmão.
se do outro lado ela conseguisse fazer uma pequena ideia do que aí se avizinhava, teria teclado outro número pela certa.
mas não, a tal da Ana qualquer coisa vinha prontinha para o 2º round.
a coisa passou-se mais ou menos assim:
estou?
estou sim? eu liguei praí ainda agora e falei com uma senhora e ela...
pois mas deve ser engano, não está aqui mais ninguém.
ah não está? então eu falo agora com o senhor: das seguintes marcas...
deixe-me só dizer-lhe uma coisa. eu tenho duas limas na mão, estou a montar uma fechadura numa porta ...
duas limas..???
sim. e tenho que ir buscar o martelo, logo preciso de outra mão e não tenho tempo para estar a falar consigo. não me vai levar a mal pois não?
aaaa... então assim sendo desculpe.
fim do telefonema e inicio de total risada.
ah! um fortissimo abraço à dona Ana qualquer coisa que se lembrou de ligar aqui pra casa e proporcionar deste modo momentos tão agradáveis de pura galhofa aqui por casa!
venha mais disto.
estou agora mesmo a rezar ao altissimo pra que de seguida me liguem os tipos da Marktest ou mesmo a brasileira da Telepizza a perguntar naquela voz delico-doce se o estafeta quando entregou a pizza tinha ou não capacete.
questões assim mesmo importantes na vida dos comuns dos mortais.
vá lá.. vou esperar meia horita, não mais do que isso.
bom, foi um relato de alguns episódios insanos que se sucedem aqui por casa.
de futuro terei cuidado em relatar mais algum, pois poderia dar a ideia de que somos alguns loucos.
mas desta vez não resisti.
qualquer coisinha a reter é dar uma espreitadela aqui http://teorias-das-trevas.blogspot.com o sacana não aceita comentários mas ainda assim ;)
just in case the mail has failed
If you want to be understood... listen
Babel fala sobre comunicação..ou mais precisamente sobre a falta dela,sobre a incompreensão,o medo,a solidão,o preconceito que se sente no mundo moderno.
É um tema em si já explorado por vários realizadores ultimamente - a ideia de que a tecnologia tornou a comunicação instantanea de certo modo mais fácil, mas que no entanto as pessoas parecem estar cada vez mais sozinhas, e mais do que nunca incapazes de se compreenderem verdadeiramente.
"Babel" - Alejandro Gonzalez Inarritu
um excelente filme
e sim.. tinhas razão e eu tinha de escrever qualquer coisa sobre ele : )
É um tema em si já explorado por vários realizadores ultimamente - a ideia de que a tecnologia tornou a comunicação instantanea de certo modo mais fácil, mas que no entanto as pessoas parecem estar cada vez mais sozinhas, e mais do que nunca incapazes de se compreenderem verdadeiramente.
"Babel" - Alejandro Gonzalez Inarritu
um excelente filme
e sim.. tinhas razão e eu tinha de escrever qualquer coisa sobre ele : )
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