27 janeiro 2011

re-vol-ver



The day breaks, your mind aches
You find that all her words of kindness linger on
When she no longer needs you

She wakes up, she makes up
She takes her time and doesn't feel she has to hurry
She no longer needs you

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind her tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

You want her, you need her
And yet you don't believe her when she says her love is dead
You think she needs you

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind the tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

You stay home, she goes out
She says that long ago she knew someone but now he's gone
She doesn't need him

Your day breaks, your mind aches
There will be times when all the things she said will fill your head
You won't forget her

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind her tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

26 janeiro 2011

lucid dream

David: Look at us. I'm frozen and you're dead, and I love you.
Sofía: It's a problem.
David: I lost you when I got in that car. I'm sorry.



























Vanilla Sky (2001)

25 janeiro 2011

I’m gonna love you like I’ve never been hurt before.
mais não seja prometemos isto a nós mesmos. porque assim o queremos. ilusão ou não.. eu prometi.

o problema de ter uma vida é que nos podemos entristecer nos momentos mais improváveis. e acabamos por não dormir sozinhos. a tristeza entra no mais fundo de nós, deita-se connosco, puxa-nos os lençóis.. adormece e acorda connosco no dia seguinte.

não sei o que pensar. não sei o que sentir. não sei o que fazer.
é suposto eu fazer algo.

geração

nascidos antes de 1986.



De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos
nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje,
porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base
de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar à
frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas
nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos
em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de
vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.


Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores,
cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Aprendíamos a andar de bicicleta, na bicicleta do pai ou do vizinho e chegámamos a casa com os joelhos todos esfolados.

Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos
apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola;

Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus e bolas. Jogávamos à bola e brincávamos ao pião.

Jogávamos à carica e ao berlinde, às três covinhas.

As meninas jogavam às padrinhas e saltavam à corda. Brincavam às cazinhas e às enfermeiras.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.



Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?
Parabéns!

24 janeiro 2011

once upon a wintertime

tudo isto é dispensável: lugares de má memória, pessoas com más intenções, situações complicadas.. tudo o que for prejudicial, será imediatamente dispensado.

23 janeiro 2011

diz-me..

quando a janela se fecha e se transforma num ovo
ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
e o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
por favor diz-me quem és tu, de novo?

quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
e toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
quem és tu, na imensidão do deslumbre?

as redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
de toda a água que corre, de todo o vento que passa
quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
e vejo nascer no espelho mais uma ruga

quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
a apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
por favor, diz-me que és alguém, de novo.

quando a janela se fecha e se transforma num ovo
ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
e o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
por favor diz-me quem és tu, de novo?


http://www.youtube.com/watch?v=0GNMYi0kNtM


quando ficámos plantados um em frente ao outro e os nossos olhares se cruzaram naquela ultima despedida, baixaste-te para dizermos adeus.
o teu cabelo passou-me ao de leve pela cara e senti que tremias. foram só uns segundos.
não fiz qualquer reparo.. porque também eu tremia quando te senti tão perto.
mas nunca o saberás.

22 janeiro 2011

playing by the rules





















aprende a jogar com as regras do jogo, S.
é urgente que o faças. ou então "perdes".(te)

frozen
















"isn't the view beautiful? it takes my breath away! well, it would.. if I had any."

19 janeiro 2011



- isso é tudo tão vago.. o que é que tens?
...
- dói-me a cabeça. até depois.

17 janeiro 2011


Seu Jorge - Life On Mars (cover)


"Não andamos à procura do amor da nossa vida. Á procura, não.
À espera que aconteça, sim."

(José e Pilar)

15 janeiro 2011

afinal os astrólogos que sosseguem -- assim como todos os que olham para os astros como uma fórmula cientifica para definir as relações que estabelecemos uns com uns outros -- esta estória foi assim uma pseudo tentativa de um novo acordo ortográfico da escrita celeste, mas a coisa afinal foi fruto de precipitação e agora já voltou tudo ao mesmo.
não há assim novo signo. não existem então estranhos seres sibilantes aos quais chamaríamos de "serpentários".
mas por acaso tenho uma certa pena, já dei com uns quantos e rai's partam.. uma pessoa bem quer não acreditar, mas que eles andam aí, ai disso não duvido nada.. só que respondem por um outro nome.
mas que existem, lá isso existem.
de vez em quando cai a máscara.. mas só enganam quem se deixa enganar.

13 janeiro 2011

se eu pudesse escolher, não sentiria.
é assim tão importante amar alguém?..

ou que nos amem?




pensar dói.