espaço para devaneios, disparates, desvarios, desejos, insanidades momentaneas, estados de espirito, rascunhos, meras palavras que formam o esboço de qualquer coisa a que um dia decidi chamar blog.
30 dezembro 2007
5 noites, 5 filmes
escolher apenas e só 5 filmes é uma tarefa algo complicada, mas ainda assim vou tentar ser coerente e consistente e tentar não me esquecer de nenhum.
método de triagem: o quanto me tocaram particularmente.
cá vai então:
Cinema Paraíso -- este é até aos dias de hoje o mais belo filme que vi, o meu clássico.
Big Fish -- o mais belo cenário, uma história onde o imaginário e o fantástico se cruzam com a realidade.. pra além do mais é Tim Burton e só isso já me é o suficiente ^^
O Fabuloso Destino de Amélie -- não sei, este filme teve algo de mágico que me cativou desde o inicio ao ponto de me levar a ir 3 vezes ao cinema vê-lo até o ter depois em dvd. tem um lado de inocência que me cativou e até hoje é um filme que adoro.
Pulp Fiction -- Tarantino, este também não podia faltar. cenas memoravéis, banda sonora, tudo. de uma frieza que até se mastiga.
Eternal Sunshine of the Spotless Mind -- este filme, além de um argumento absolutamente brilhante (na minha opinião) tem pra mim muitos significados extra.
e este é mesmo o ultimo? a lista é tão longa, mas bom, tinha de optar e.. podia mencionar mais uns quantos , mas eram 5 e aqui estão eles ;)
épi niu ier
Causas e feitos secundários e soluções possíveis derivados do consumo de álcool (para decorar):
01. Sintoma: Pés húmidos e frios. Causa: Estas a agarrar o copo com um ângulo incorrecto. Solução: Vai virando o copo ate a parte aberta ficar virada para cima.
02. Sintoma: Pés quentes e molhados. Causa: Já te mijaste. Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.
03. Sintoma: A parede a tua frente esta cheia de luzes. Causa: Caíste de costas. Solução: Posiciona o teu corpo 90 graus em relação ao chão.
04. Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros. Causa: Caíste com a fronha dentro do cinzeiro. Solução: Cospe e enxagua com um bom gin tónico.
05. Sintoma: O chão esta desfocado. Causa: Estas a olhar através de um copo vazio. Solução: Enche o copo!!!
06. Sintoma: O chão esta a mexer-se. Causa: Estas a ser arrastado. Solução: Pergunta ao menos para onde e que te estão a levar, caso seja para outro bar está tudo bem, no caso contrario, manifesta-te!
07. Sintoma: Ouves as pessoas a falar com um estranho eco. Causa: Tens o copo na orelha. Solução: Para de te armar em parvo.
08. Sintoma: A discoteca mexe-se muito, toda a gente esta vestida de branco e a musica já começa a ser repetitiva. Causa: Estas numa ambulância. Solução: Não te mexas; possível coma alcoólico.
09. Sintoma: O teu pai parece chateado e os teus irmãos olham para ti como se não soubessem quem tu és. Causa: Ups! Casa errada!!! Solução: Pergunta se sabem onde fica a tua.
10. Sintoma: Um enorme foco de luz da discoteca quase te deixa cego. Causa: Estas a arrastar-te no meio da rua e já amanheceu. Solução: Café e uma boa sorna.
e com tudo isto remato desejando-vos uma excelente entrada no novo ano.
2008 beijinhos e abraços pra todos!!!! ^^
29 dezembro 2007
#1 doença.crónica
tudo o resto parecia fazer sentido.
28 dezembro 2007
She left before I had the chance to say
The words that would mend the things that were broken
But now it's far too late, she's gone away
The taste of her breath, I'll never get over
The noises that she made kept me awake
The weight of things that remain unspoken
Built up so much it crushed us everyday
Of all the things I felt but never really shown
Perhaps the worst is that I ever let you go
I should not ever let you go, oh oh oh
It's not over tonight
Just give me one more chance to make it right
I may not make it through the night
I won't go home without you
os Maroon 5 nunca me convenceram lá muito mas devo confessar que esta musica me anda a soar nos ouvidos constantemente.
ainda em busca dos porquês pra tal "eco".
26 dezembro 2007
keep me where the light is...
com o passar do tempo - e á medida que vamos deixando de ser pequeninos - muita da magia do Natal se vai perdendo, vamos deixando de acreditar, de ansiar pela abertura dos presentes, mas há sempre coisas boas que permanecem e outras às quais vamos dando cada vez mais valor, como a união familiar.
tenho saudades dos que já não partilham este momento comigo, mas acho que vou percebendo que esse sentimento nostálgico perante esse facto é algo que nunca vou perder e de certa forma é bom, porque sentimos saudades e assim estamos a tornar presentes essas pessoas que por motivos de força maior já não estão connosco.
quanto ás prendas, é mesmo o que vai perdendo a importância.
claro que sabe bem receber um presente.. mas isso não é apenas no Natal :)
por vezes sabe até melhor qunado não é o esperado, o suposto.
é bom ver a cara das pessoas ao receber o que escolhemos pra elas.. e ouvir o tal do "ah! mas como é que te lembraste disto???!" -- é daquelas coisinhas que nos enche o coração.
pro ano há mais, e espero que na companhia de todos aqueles que estiveram presentes este ano.. e quem mais quiser que venha também! :)
*só pra contrariar -- oh, e se há coisa no qual sou boa é a contrariar e a levantar o meu diminuto nariz -- aproveito este espacinho pra agradecer a lembrança dos amigos/as que enviaram os seus votos de boas festas via mail, sms, postais (eu prefiro, são mais bonitos e dão sempre pra guardar e ler e reler..), telefonemas e quejandos..
muito obrigada e obrigada é mérci!
25 dezembro 2007
22 dezembro 2007
21 dezembro 2007
méri cristemass
20 dezembro 2007
love and other disasters
Maybe true love is a decision.
You know, a decision to take a chance with somebody. To give to somebody. Without worrying wether they'll give anything back. Or if they're gonna hurt you, or if they really are the one. Maybe love isn't something that happens to you.
Maybe it's something you have to choose.
18 dezembro 2007
#0 doença.crónica
já há muito que o sol se havia posto e a casa estava agora mergulhada entre a escuridão do silêncio e a escuridão das palavras que se evitaram pronunciar.
- ainda demoras muito? -- perguntou ela alto com a voz já a fazer a descida das escadas.
- e tu, vais demorar muito nessas tuas andanças? -- retorquiu ironicamente a outra voz estiraçada ainda na cama desfeita.
- não faço ideia... logo se verá. -- respondeu por sua vez ela e as palavras soaram com o bater da porta da rua e o primeiro respirar do ar frio daquela noite.
que horas seriam? olhou para o pulso mas de nada adiantou.. tantos anos a não usar relógio e ainda tinha aquele tique de tentar apanhar o tempo.. a vã tentativa que o tempo lhe comandasse os gestos.
acendou o ultimo cigarro do dia e inevitavelmente aquele que seria o primeiro da noite.
enroscou-se ainda mais no casaco que tinha vestido à pressa, sacudiu o cabelo como quem afasta as ideias e avançou por aí.
a única coisa que a movia era o desejo de evasão.
15 dezembro 2007
esta coisa de gostar de alguém
quando afirmam isto bebo logo dois "dry" Martinis pra tosse.
saber quando gostam de nós? mas com mil raios!, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem "Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho", nem "Ai que hoje era tão bom mas tenho outra coisa combinada", nem "Ai que não vi a tua chamada não atendida".
quando se gosta de alguém - mas a sério, que é disto que aqui falamos - não há nada mais importante do que essa outra pessoa. e sendo assim, não há SMS que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sitio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que julgava não serem pra mim, porque não estava em casa quando tocaste.
quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente.
quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal ao ponto de impossibilitar o nosso encontro.
quando se gosta de alguém ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mesagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse inverno rigoroso.
quando se gosta de alguém - e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredr do hospital para ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que NÓS.»
(Fernando Alvim)
13 dezembro 2007
o da sofia
voltarei sim senhor depois da maldita virose que me levou ao tapete tiver abandonado de vez o recinto.
nada mais a acrescentar, só mais uma ou outra baboseira.. -- oh que alegria tão grande ter um blogh e escrevinhar tudo e mais alguma coisa que me passar pela cabeça.
a demora interrogada
o corpo
o tempo já vencido
os dedos que me
vogam
nos cabelos
e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...
Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...
Mas porque assim te invento
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.
A voz, por Maria Teresa Horta
07 dezembro 2007
overpowered
Happier now than I've been in the past
Gone are the days, gone are the tears
That was a girl I used to be
The girl that you see standing in front of you keeps going on
Because she believes in setting you free
So let me know when you're lonely babe
Let me know when you're lonely baby
I turn the other way, I could never turn you down
You turn me on
Don't speak out every meaning
I don't belong to you, like you don't belong to me
So don't hold on too tightly
There forever be
So let me know when you're lonely babe
Let me know when you're lonely baby
Always say in this cynical thing
Hold me
No ball and chain
I risk my reputation... just to get more
You always have the reservation
Come lay down beside...
Beside me
So let me know when you're lonely babe
Roisin Murphy - Let me know
e porque uma pessoa ás tantas também se vai fartando do choradinho e das lamechices de palavras fáceis que se escutam nas pseudo-canções de amor.
à primeira vista (ou melhor, primeira escuta) esta poderia não me ter parecido tão óbvia mas depois de me tentar abstrair do ritmo moloko da música o que restou foram as palavras.
grande letra. digo eu.
06 dezembro 2007
prelúdios
é que aquilo (aquela linha de raciocinio) até me estava a parecer fazer um certo sentido. nada mais era do que ideias que juntas e coordenadas poderiam talvez criar um texto assim meio que ficticio, mas não sei pra quando essas crónicas irão ver a luz do blog porque não consigo antever quando é que as minhas ondas cerebrais se vão rebelar novamente no sentido de começarem a criar algo que eu ache merecedor de postagem.
vou ver.
o titulo: doença crónica. -- sempre serve pra ver que boa coisa não irá sair de certo. mas sempre faço o gosto ao dedo.
até breve!
05 dezembro 2007
o [des]classificado
"Eu quero foder uma mulher magra, com um bom rabo, um bom par de mamas e uma cintura fininha. E que tenha acima de tudo uma cara bonita para poder olhar para ela todos os dias, engravidá-la e ter que sustentar os miúdos. E que tenha um palmo de esperteza... inteligente basto eu. Quem quer foder comigo?"
Rafael Santo
enviada por mail
04 dezembro 2007
vamos brincar aos médicos?
Conta o Jornal de Noticias que foi o que fez o otorrinolaringologista Carlos Barreiro da Costa, que recolheu no livro «A Medicina na Voz do Povo» frases ouvidas em diferentes consultórios e diversas especialidades ao longo de trinta anos. Só é pena que este livro só esteja disponível para médicos, como oferta da Bayer.
Aqui estão algumas das frases:
"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides."
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar ou o caralho, o nariz não se destapa."
"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza. A minha pardalona está a mudar de cor."
"- Quantos filhos teve? - pergunta o médico.
- Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três."
"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada."
"Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos."
"Quando estou de pau feito... a puta verga."
"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã."
"O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás."
"Senhor Doutor, a minha mulher tem umas almorródias que, com a sua licença, nem dá um peido."
"Fiz uma mamografia ao intestino."
...
daqui
03 dezembro 2007
02 dezembro 2007
01 dezembro 2007
que seja ridiculo então...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
Álvaro de Campos, 21-10-1935