a noite tinha-se vestido de um azul violáceo.
as ruas estavam frias.. as pessoas caminhavam aceleradas rumo às suas casas depois de mais um dia..
já disse que estava frio?
o frio fazía nos andar mais próximos.
a tua mão tropeçou na minha e deixou-se ficar aí.
agarrei o teu casaco.. era àspero.. cheirava levemente a cigarro e ao teu perfume.
encostei o meu nariz ao teu pescoço.. estava quente.. inspirei fundo e quase desejei poder ficar ali, interminavelmente.
caminhávamos no sentido contrário das pessoas apressadas..
e dentro de nós, pelo menos naquele momento, não existia qualquer pressa.
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