29 abril 2008

a comer bolachas

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eu não acredito mas vou lendo.
a total descrença também é algo que não me soa lá muito bem.

28 abril 2008

a week_end for fun

Na beira da ruina, tudo fica tão claro
Como é excessiva a queda..
E como é longo o caminho de volta.
Na beira do sucesso, tudo é branco e macio..
Mas os horizontes são nublados.
Os horizontes são nublados..
E é exactamente onde nos perdemos que encontramos o rasto da nossa alma.

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os bons momentos são feitos de passeios no meio de uma multidão que agita bandeiras e gritos de revolta, numa tarde digna de um calor de verão e de um quentinho bom que invade a alma.
pedaços de uma realidade que são captados pela lente de uma máquina.. um beijo que se dá enquanto os olhos se fecham. encontros, viagem numa marginal depois da meia noite, com o vento a servir de embalo e uma lua decrescente por companhia.
são feitos de gargalhadas e palavras desconexas atiradas ao ar..
são feitos de desejos que se concretizam no meio dos silencios e no silencio guardamos outros tantos desejos que nos servem de almofada e cobertor quando nos vamos deitar e esperamos pela chegada do sono.. eles permanecem connosco, partilham a mesma cama, apertam-nos o coração como que a dizer: "ainda estás á espera pelo beijo que não se deu".

antes de fecharmos os olhos pensamos.. a melhor noite é sempre aquela que ainda não se viveu.

24 abril 2008

o que é um vício?


Mesa - Vício de ti

Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito") é uma tendência habitual para certo mal, sendo oposto à virtude.

O vício é uma mistura de fenomenos que se relacionam ao sentimento de amor, à necessidade e ao prazer. A pessoa que tem vícios busca alívio para suas dores tentando compensá-las de alguma forma.

O vicio é um hábito repetitivo buscando algum tipo de alivio a curto prazo. Tendo sempre consequencias negativas e destrutivas a longo prazo.

23 abril 2008

era uma mesa pra dois..


seria mais uma de muitas das minhas últimas quartas-feiras.
acordar razoavelmente cedo, vencer o sono e a vontade de permanecer na cama durante mais um tempinho só naquela moleza da ronha e tentar enganar o relógio, ter os pensamentos ainda engalfinhados num sonho e numa vontade de estar noutro lugar..
mas depois de me convencer que o que tem de ser tem muita força, lá se sai alegremente para mais um dia de trabalho e bom, felizmente nem tudo são motivos para estar com ar amuado logo pela manhã e as horas "forçadas" passam animadamente em ambiente de risota e..
foi num desses ambientes em que vou rapidamente ao café perto do local de trabalho quando, sem mais nem ontem (desculpem lá mas tive de meter a bucha nesta expressão!) e estando eu ao balcão do dito café ouço: "ah mas aquele que está ali não é o David Fonseca?" -- ao que eu respondo "deve ser" (aqui o meu descrédito era justificado porque já era de dominio público a minha paixoneta, vá lá, pelo dito senhor em questão).

mas a verdade é que lá estava ele, a menos de 10/20 m de mim.. sentado sozinho numa mesa a comer um belo de um bife.. e mais não olhei porque a minha estúpida timidez me fez ficar paralisada e ao que consta roxa instantaneamente.
gostava de o ter abordado para uma palavrinha, mas acho que tive demasiado pudor e pensei que não era lá muito conveniente interromper-lhe a refeição para lhe balbuciar umas palavras de olhar arregalado.. ou assobiar-lhe parte do "Superstars" ou dizer-lhe "Kiss me .. oh kiss me", por isso bebi o café e deixei-me ficar a olhar.
absolutamente brutal este senhor..
e o dia correu melhor. ainda bem que tinha levado as músicas dele na minha pen pra ouvir durante a tarde!
:)

22 abril 2008

in our nature II

já tenho os bilhetes.
já tenho a vontade.
já tenho a expectativa.
já tenho a companhia.
já tenho tudo o que preciso para próxima 3a feira viajar ao sabor do som.

agora enquanto não tenho o espectáculo visual da aula magna, resta-me os sons..

(mais tarde ponho a foto dos belos bilhetes comprados nesse espaço cujo nome começa por um F e acaba em C.)




Down the Line

21 abril 2008

#11 doença.crónica



ficámos de nos perder em todas as ruas
onde já nos encontrámos.
e entretanto fui descobrindo

o que se esconde por detrás dos teus silêncios.




20 abril 2008

in our nature

Quem | José Gonzalez
Quando | 29 de Abril de 2008
Horário | 21h00
Onde | Reitoria | Aula Magna

de guitarra em punho e com uma voz melodiosa, José Gonzalez vai apresentar na Aula Magna o seu mais recente trabalho “In Our Nature”, albúm de 2007.
e tenho esta semana para ir buscar ticket porque eu não quero ficar a pensar no bom que teria sido ter ido e depois não ter oportunidade.

à laia do tão ouvido "eu vou!" digno de nota do rock in rio (bah!) quero poder gritar no meio da rua (ou da minha varanda) um valente "EU VOU".
preciso de ouvir aquelas músicas ao vivo.. preciso de ir experienciar aquele ambiente, aquela envolvencia daquele som acustico.
e preciso de te levar comigo. porque o que é bom gosta-se de partilhar.

e eu quero mesmo ir. enquanto isso, aqui fica um youtube!


Jose Gonzalez - Heartbeats

18 abril 2008

a little bit..


Lykke Li - Little Bit

hands down, I'm too proud for love
but with eyes shut...
it's you i'm thinking of
but how we move from A to B?
it can't be up to me
'cause you don't know
eye to eye
thigh to thigh
i let go

i think i'm..
a little bit, a little bit
a little bit in love with you
but only if you're
a little bit, a little bit, a little bit
in love with me...

and for you i keep my legs apart
and forget about my tainted heart
and i will never ever be the first
to say it
but still I,
yes you know I..I..I..

i would do it,
push a button
pull a trigger,
climb a mountain
jump off a cliff,
'cause you know baby
i love you love you a little bit
i would do it, i would say it
i would mean it, we could do it
it was you and i and if only i...

come here, stay with me
stroke me by the hair
'cause i would give anything, anything
to have you as my man

16 abril 2008

#10 doença.crónica

"quando dormes
e te esqueces
o que vês?
tu quem és?
quando eu voltar
o que vais dizer?
vou sentar no meu lugar...
quando acordas,
por quem chamas tu?
vou esperar...
eu vou ficar nos teus braços,
eu vou conseguir fixar o teu ar, a tua surpresa.."


pelo ar do vagueavam dispersas estas notas que ecoavam numa sala que se quereria cheia mas que naquele principio de tarde ainda as palavras murmuradas pareciam altas demais..
ele estava sentado na ultima mesa do bar a rabiscar uns desenhos numa folha arrancada da mesa. ela viu-o através do vidro do café com a cabeça inclinada e olhar absorto, e deixou-se estar a olhar para ele durante alguns minutos a isolar cada movimento que ele fazia enquanto o cigarro lhe ardia nos lábios.

donde estava podia ve-lo sem que ele desse conta.. mas não sabia ao certo quanto tempo teria passado quando começou a sentir-se embaraçada por o coração lhe bater tão forte no peito a cada gesto que ele fazia.
teve medo que o pulsar do seu coração conseguisse ultrapassar a camada de vidro que os separava por isso apagou o cigarro que acendera, sacudiu o cabelo num gesto entre o nervoso e como quem ganha coragem, ajeitou a saia e entrou no café.
ele levantou-se e começou a vasculhar no bolso das calças como quem procura uma qualquer nota amarrotada que ali permanece ao fim de mais um dia, na vã tentativa de que fosse surgir a qualquer instante, desde que a procurasse bem.
no meio desses gestos frenéticos olhou-a nos olhos..
e assim lhe saiu um sorriso.

nesse preciso instante foi como se a felicidade se tivesse sentado com eles à mesa e começado a desenhar uma qualquer dança no ar.

e o dia termina.

15 abril 2008

ontem deixei-me adormecer na sensação que adormecia em ti.

13 abril 2008

embala-me

















Este seu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar


Doce é sonhar
É pensar que você
Gosta de mim
Como eu de você!
Mas a ilusão
Quando se desfaz


Dói no coração
De quem sonhou
Sonhou demais
Ah! Se eu pudesse entender
O que dizem os teus olhos...


Tom Jobim

10 abril 2008

"E depois, é a velha história: enquanto pensarmos que uma abordagem de comédia a qualquer coisa é algo de leviano, não me parece que cheguemos muito longe. Levianas, para mim, são as abordagens sisudas, hipócritas e correctas. A comédia, geralmente mais sincera do que a lamechice, ajuda-nos a evoluir."

Li isto à pouco e achei que devia postar.
as palavras não são minhas mas lá que dão que pensar.. isso dão.

06 abril 2008

escrita com luz


são diversas formas de ver uma mesma coisa..
diferentes histórias que podemos imaginar.
é tudo o que se pode imaginar para lá do que o nosso olhar capta.

Etta James - At last.mp3

catch my disease


Ben Lee - Gamble everything for love

ouve-se, escuta-se, aprecia-se, queremos ouvir outra vez e partilha-se.
so good!
vale a pena ouvir este senhor.

open your heart and catch my disease

sons do fim de semana!

02 abril 2008

#9 doença.crónica

But there's no answer, just surrender
Send all your barriers into the fire
And let no foot mark your ground
Let no hand hold you down.
You were once so sad till you cut your suffer off.

Now you please yourself and fight your own wars.
And you were once so weak till you sewed your wounds up.
Now you've learnt to sing about sun and shine!

Be your own hero.
Be your own saviour.
Send all your suffering into the fire.

excerto

no tempo em que eu ainda trepava ás àrvores, naquele tempo eu podia de facto voar.
ou melhor, naquela altura teria realmente conseguido voar, se de facto o tivesse querido fazer... e se verdadeiramente tivesse tentado, pois lembro-me com exactidão de que uma vez não voei por um triz.

A história do Senhor Sommer

01 abril 2008

dorme.. vaga em teu sorrir.. sonho-te tão atento que o sonho é encantamento e eu sonho-te sem te sentir

sou o ser que vê
e vê tudo estranho.
não sei, mas o meu ser tornou-se-me estranho.
e eu sonho sem ver os sonhos que tenho.
que angústia me enlaça?
que amor não se explica?
põe a tua mão sobre o meu cabelo..
tudo é ilusão e sonhar é sabê-lo.
pousa a tua mão na minha,
e, sem me olhares, sorri.
sorri do teu pensamento
porque eu quero pensar
que é só de mim que ele está feito.
assim no pensamento
sem haver solução
há um bocado que lembra
que existe coração.