20 setembro 2010

mudanças




















Nunca pensei em deixá-lo.
Mas ali estava, no chão.
Sozinho.

Como tantas outras vezes, a lágrima caiu.
Não aguentei vê-lo inerte, outrora enérgico e vigoroso.
À espera da morte.
Tal como eu e tu, um dia.

Apeteceu-me dizer que estou aqui e que mais não sei.
Perguntar o que se passa.
E como isto terminará.
Mas não disse nada.

O certo é ficar por aqui, ainda.
Ou ali mais além.
Por uns tempos.