18 setembro 2006

«Esqueci-me do tempo,
E voltei a procurar-te como antes,
Como se fosse a primeira vez,
Como se fosse a ultima vez,
Suspiros viram ventanias,
Recordações dão lugar a fantasias,
Voltei a pensar em ti,
É demasiado o tempo,
Que perco com sentidos,
Sem sentido, por muito que já o tenha perdido,
O tento, que tento manter atento,
Sobre a pele doce e louca ao seu sustento,
Eras tu no meu corpo,
Demasiado imperiosa para te mandar parar,
Excessivamente irresponsável para te mandar calar,
E tudo acontecia,
Os destroços arrastavam-se pelo chão,
Eram nossos ossos, e algumas pétalas de paixão,
Uma nova vontade tinha então nascido entre nós,
O de recuperar o fôlego, e sentir tudo de novo,
Mas mais intensamente, mais delirante,
Mais sedução em traços largos de aspirante,
A algo que ainda não sabia bem o que era,
E que nunca cheguei a saber,
Lanço recordações no embalar do novo vento,
Talvez porque não te tenho, esqueci-me do tempo…»



Um dia destes todos encontramos o caminho, mesmo que não seja tão largo como imaginámos, talvez não tenha a paisagem que sonhámos..
Mas será sempre o nosso caminho.
Um dia destes todos esquecemos as mágoas, todos saramos as feridas e deixamos o tempo correr,
Pegamos nas coisas sem ter medo de as perder..
E deixamos movimentar as águas.



cause my love.. is so easy to pretend that somethings never happend..
I guess.. : /

1 comentário:

Taliesin disse...

A menina Sofya é assim!!! De vez em quando o blog possui um hiato de tempo, em que se assemelha a um diamante coberto de pó e de repente surge com uma tal velocidade, em que todo o pó é removido por um conjunto brilhante de ideias e textos….e claro! Aqui ficou um bom exemplo….
um caminho que por vezes não é o mais certo, mas será sempre o “nosso” caminho. Independentemente da paisagem que viajamos e das dificuldades que estão inerentes ao caminho escolhido, havemos sempre de chegar a algum lado. Mas sempre com todas as feridas sanadas, pq não vale a pena viver neste mundo com o “sangue” das “batalhas que ocorreram.
no final somos todos feitos da mesma matéria e inevitavelmente vamos por acabar em pó, a sermos impulsionados pelas águas…
:)***