quando a janela se fecha e se transforma num ovo
ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
e o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
por favor diz-me quem és tu, de novo?
quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
e toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
quem és tu, na imensidão do deslumbre?
as redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
de toda a água que corre, de todo o vento que passa
quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
e vejo nascer no espelho mais uma ruga
quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
a apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
por favor, diz-me que és alguém, de novo.
quando a janela se fecha e se transforma num ovo
ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
e o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
por favor diz-me quem és tu, de novo?
http://www.youtube.com/watch?v=0GNMYi0kNtM
quando ficámos plantados um em frente ao outro e os nossos olhares se cruzaram naquela ultima despedida, baixaste-te para dizermos adeus.
o teu cabelo passou-me ao de leve pela cara e senti que tremias. foram só uns segundos.
não fiz qualquer reparo.. porque também eu tremia quando te senti tão perto.
mas nunca o saberás.
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