26 junho 2006

Perseguido pelo tempo





















«Temos um precipício a separar-nos as vidas.
De um lado eu grito por ti. Do outro sussurras algo que não entendo.
Por vezes soa-me a Quero-te, outras soa-me a Esquece-me...
Podia tentar saltar para o outro lado, mas tenho medo. Não é medo de cair... A queda que se lixe!
É medo de ouvir o que realmente tens para me dizer...

Quero expulsar-te da minha cabeça mas a minha memória reclama-te como se lhe pertencesses. Estás em cada pensamento. Estás em todo o lado. Em cada segundo. O tempo não passa!
Encolho-me no chão em silêncio e às escuras, tentando passar despercebido às memórias que me perseguem, mas elas acabam sempre por me encontrar e por te trazer de volta às minhas mãos, aos meus braços, lábios, corpo, mente, alma... Merda! O tempo não passa!

Quero esquecer-te com a mesma facilidade com que me lembro de ti.»

(o rapaz)

You don’t need to hurt me
I’ve already hurt myself…

2 comentários:

NRF disse...

Isso é só paixao...

Taliesin disse...

O amor tudo preserva. É como a calda do açucar...
:)**