Miguel Ângelo disse um dia que para sabermos o que realmente é importante numa escultura deveriamos atirá-la dum precipicio; as partes que se soltassem durante a queda seriam todas as que considerariamos como dispensaveis.
não consigo deixar de achar pertinente esta teoria.
seria interessante se pudessemos aplicar este mesmo principio aos vários aspectos da nossa vida.
será que nos poupava das dores de cabeça com que nos debatemos de tempos a tempos?
será que servia para nos desresponsabilizar de decisões que tomamos, ou pelo menos de as pré-justificar?
é que muitas vezes pelo meio do caminho já nos vamos cansando de tentar encontrar respostas para tentar compreender ao certo o que andamos aqui a fazer.. e o que devemos esperar ao certo de tudo isto.
ao mesmo tempo.. será que se soubessemos as regras do jogo ainda teríamos interesse em jogá-lo?
não será o total desconhecimento que nos instiga a continuar a tentar.. quase que ignorando que talvez nunca venhamos a conseguir?
que nos faz acreditar em algo com mais força..?
humm..? :/
2 comentários:
às vezes penso que o melhor a fazer é não pensar na vida de todo.
a sério. consome-nos, não é?
ando a tentar libertar a minha vida de tudo o "dispensável"... mas o indispensável é como a pescada cozida e o dispensável como o bolo de chocolate... qual devíamos/queremos escolher?!
Quando te chamavam «Miss Pensativa» e tu não fazias caso disso...lembraste?
Aquele Beijão!
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