espaço para devaneios, disparates, desvarios, desejos, insanidades momentaneas, estados de espirito, rascunhos, meras palavras que formam o esboço de qualquer coisa a que um dia decidi chamar blog.
30 junho 2010
29 junho 2010
cronaldo
"cronaldo" o puto prodigio.. o puto maravilha
eu sei que o futebol nada mais é do que um jogo.
e um negócio que arrasta milhões..
quando vi este lançamento-de-verdinha-à câmara pensei:
"havia de ser tua irmã para te mandar umas valente bolachadas nesse focinho.. christie christie, tu faz-te um homenzinho, olha que ser homem não é só andar por aí a mandar uma(s).. putas e vinho verde."
ora um dois três, diga lá outra vez..
futebolada
hoje é dia de bola.
hoje é dia de jogo contra nuestros hermanos.. cof cof.. desculpem mas esta história do Brasil ser o país irmão e os espanhóis serem apelidados de nossos irmãos faz-me sempre uma comichão do caraças..
mas quais irmãos qual quê, caramba!!
bom, moral da estória: é pra cima deles hoje, caralho!!!
que baixe uma padeira de Aljusbarrota em cada um dos nossos rapazes.. arrisquem.. e é correr com eles e seguir para os quartos de final..
'bora lá meus meninos!!!
p.s - desculpem as caralhadas escritas, mas quando se trata de futebol a nivel de selecção aqui a sofya excita-se, exalta-se e.. todas as palavras começadas por "ex.."
por isso aqui ficam as desculpas quanto ao mau palavreado, mas é assim..
a gerência agradece.
Sharon Jones & The Dap-Kings - This Land Is Your Land
hoje é dia de jogo contra nuestros hermanos.. cof cof.. desculpem mas esta história do Brasil ser o país irmão e os espanhóis serem apelidados de nossos irmãos faz-me sempre uma comichão do caraças..
mas quais irmãos qual quê, caramba!!
bom, moral da estória: é pra cima deles hoje, caralho!!!
que baixe uma padeira de Aljusbarrota em cada um dos nossos rapazes.. arrisquem.. e é correr com eles e seguir para os quartos de final..
'bora lá meus meninos!!!
p.s - desculpem as caralhadas escritas, mas quando se trata de futebol a nivel de selecção aqui a sofya excita-se, exalta-se e.. todas as palavras começadas por "ex.."
por isso aqui ficam as desculpas quanto ao mau palavreado, mas é assim..
a gerência agradece.
Sharon Jones & The Dap-Kings - This Land Is Your Land
28 junho 2010
white boys CAN dance!!!
a mãe diz: então onde vais?
a filha responde: vou sair.. já te tinha dito à bocado.
a mãe diz: vais sair? vais sair com quem? -- consulta rápida ao relógio seguido de uma careta que não se percebe bem.
a filha responde: então vou sair.. vou sair com um rapaz que conheci na net.
a mãe diz: onde? um rapaz? na net?? -- abespinha-se.
a filha responde: vou sair com um rapaz sim.. qual o espanto..?
a mãe diz: da net?
a filha responde: sim, é da net mas já falámos muitas vezes. vamos a um bar qualquer.. e depois a qualquer lado dançar.. oh mãe, olha vou.. vou andando.
a mãe diz: tu vê lá filha, que isto hoje em dia há praí muito maluco à solta!
o maluco à solta dança assim:
hell fucking yeah!!!
a filha responde: vou sair.. já te tinha dito à bocado.
a mãe diz: vais sair? vais sair com quem? -- consulta rápida ao relógio seguido de uma careta que não se percebe bem.
a filha responde: então vou sair.. vou sair com um rapaz que conheci na net.
a mãe diz: onde? um rapaz? na net?? -- abespinha-se.
a filha responde: vou sair com um rapaz sim.. qual o espanto..?
a mãe diz: da net?
a filha responde: sim, é da net mas já falámos muitas vezes. vamos a um bar qualquer.. e depois a qualquer lado dançar.. oh mãe, olha vou.. vou andando.
a mãe diz: tu vê lá filha, que isto hoje em dia há praí muito maluco à solta!
o maluco à solta dança assim:
hell fucking yeah!!!
levem-me pra um asilo!
De quem fui, de quem sou, onde vou?
Só eu sei mais ninguém sabe
Ninguém
Sim ou não, quem me dá a razão para tudo o que acontece?
Ninguém
Se te quero afinal bem ou mal ninguém nos vai separar
Ninguém
Deixa lá que ninguem mudará este amor que me pertence
Ninguém
NINGUÉM NINGUÉM
PODERÁ MUDAR O MUNDO
NINGUEM NINGUÉM
É MAIS FORTE QUE O AMOR
NINGUÉM, NINGUÉM, NINGUÉM
autoria: Marco Paulo, O Poeta
(alguém me ensina como é que se aperta um colete de forças?
obrigadinha!)
Só eu sei mais ninguém sabe
Ninguém
Sim ou não, quem me dá a razão para tudo o que acontece?
Ninguém
Se te quero afinal bem ou mal ninguém nos vai separar
Ninguém
Deixa lá que ninguem mudará este amor que me pertence
Ninguém
NINGUÉM NINGUÉM
PODERÁ MUDAR O MUNDO
NINGUEM NINGUÉM
É MAIS FORTE QUE O AMOR
NINGUÉM, NINGUÉM, NINGUÉM
autoria: Marco Paulo, O Poeta
(alguém me ensina como é que se aperta um colete de forças?
obrigadinha!)
27 junho 2010
I said: "maybe if I leave you'll want me to come back home.."
"I still think we're serious.. at least that's what you said.."
...
25 junho 2010
eu quero húngaros
FINK
a pergunta que me invade o espirito assim que ouço músicas assim é.. mas onde andou este homem escondido para eu nunca ter dado com ele?
e porque raio não passam música dele nos ditos canais de música?
ainda bem que eu gosto de vasculhar o youtube.. porque por vezes descobrem-se coisinhas brutais!
aqui fica.
mas donde veio esta há muitas mais. é ver!
24 junho 2010
sofya vs google
"sofia s. é uma jovem.."
é verdade meus caros, caí na asneira de me googlar.
fui uma menina marota e caí na tentação de matar uns tempinhos de ócio a navegar no dito senhor google e depois..
depois deu neste susto que nem sei se vos diga se vos conte!!
e com esta vos deixo, na certeza porém de não voltar a fazer o mesmo.
já deu para entender que claramente o google não gosta de mim.
no seguimento do ocorrido, vai daí que eu..
ah não, brincamos!
é verdade meus caros, caí na asneira de me googlar.
fui uma menina marota e caí na tentação de matar uns tempinhos de ócio a navegar no dito senhor google e depois..
depois deu neste susto que nem sei se vos diga se vos conte!!
e com esta vos deixo, na certeza porém de não voltar a fazer o mesmo.
já deu para entender que claramente o google não gosta de mim.
no seguimento do ocorrido, vai daí que eu..
ah não, brincamos!
23 junho 2010
mente febril
não tenho qualquer vocação para freira.. mas até aí nada de novo.. eu já o sabia. nem tão pouco para eremita.. apesar de por vezes apreciar aqueles momentos passados apenas no silêncio da minha pessoa, mas.. eu preciso de estar com mais alguém que não eu. preciso de ter essa certeza.. preciso de ter aquela certeza de que em eu querendo o meu silêncio pode ser substituido pelo riso, pela companhia e pela voz de outra pessoa.. de outras pessoas. mesmo que seja para dizer parvoíces.. eu preciso desse fluir, dessa "transmissão de energias".. funciona para mim como uma transfusão de sangue, se quiserem entender assim o poder da coisa.
hoje é dia 23, quarta feira e não ponho o nariz fora de casa desde domingo de madrugada, quando assim que cheguei a casa a primeira coisa que fiz foi enfiar o pijama para dormir e acordar no dia seguinte como se o chuck norris tivesse passado à noite pelo meu quarto para.. showin' some love..
bom, traduzindo isto para linguagem de gente normal: doía-me o corpo à brava, tinha a elasticidade muscular de uma múmia e no ínicio da tarde os 7-0 de portugal contra a coreia fizeram-me subir a temperatura aos 38º mas assim, sem espinhas!
já estive tanto tempo deitada e tapada até ás orelhas que a cama para mim perdeu o seu encanto de sitio prazeiroso, em todas as suas vertentes..
consegui até esquecer a infeliz coicidência de que no dia em que adoeci foi exactamente o dia em que entrámos no verão, tal era o frio que sentia.. e o dia mais longo do ano foi passado de uma forma bem triste, mas enfim.. posso sempre tentar levar as coisas para outro lado do racíocinio e pensar que tive um micro clima só para mim. humm.. ok.
até agora os dias têm sido iguais, entre o estar febril e com frio, as dores nas costas.. pop the magic pill a.ka. ben-u-ron, 6 horas de algum descanso em que consigo comer alguma coisa.. beber constantemente àgua, sumos, cházinhos.. ah!.. e as sopas..
"bebe líquidos por causa da febre.." -- palavras da minha mãe que me fazem sentir que apesar de estar perto dos meus 30 continuo a precisar do mesmo acompanhamento nestas alturas como quando era miúda e ao mínimo sinal de febre ela me vinha meter a mão na testa, franzia a sobrancelha direita e depois de alguns segundos de suspense olhava para mim e alvitrava um: "humm.. isto parece-me que já vai pelo menos nos 38º..", rapidamente comprovados pelo velhinho termómetro de mercúrio.
não falhava. impressionante! por certo deve ser um dos poderes especias que as mulheres ganham quando são mães.. a exactidão na análise.
desta vez a abordagem não incluiu mão na testa nem termómetro de mercúrio, mas sim um breve "vou buscar o termómetro ao quarto do teu avô pra vermos isso.."; e assim foi: 38º.
isto da "clausura imposta" um dia ainda se atura, mas ao fim de 3 dias completos já começa a ser o suficiente para me deixar com a sensação de que estou a enlouquecer aos poucos.
ainda hoje de tarde dei por mim a falar sozinha na casa de banho enquanto lavava as mãos.. levantei a cabeça e dou-me conta do que acontecera naquele espaço de tempo quando vejo a minha cara a fixar-me do outro lado do espelho.. pálida e olheirenta.
decidi esquecer o incidente e arrastei-me de novo para o quarto.
não sei ao certo que dissertação interessante ocorreu ali entre aquelas paredes, mas.. como se não bastasse esse pormenor para começar a atestar a minha possível loucura, dou comigo minutos depois a cantarolar o refrão da nova música da lady gaga enquanto observo os curiosos trajes de um grupo de pseudo-soldados-gay que aparecem no dito vídeo com uns corpetes pretos e meias de rede.. "allez alejandro.. allez alejandro" enfim.. a sofya estava a apanhar o último comboio pra lalaland.
é que uma coisa é estar a falar sozinha porque não se tem ninguém para tagarelar as parvoíces que me passam pela cabecinha.. uma outra bem distinta é estar a perder o meu gostinho musical (que é coisa que muito prezo!)
mas bom, tudo tem sempre dois lados, um mau e um bom.. e até agora só mencionei o que faz parte do piorzinho, e não me querendo vitimizar, vou dar a volta ao texto.. e vai ser agora.
pois bem, eu sei que isto não é nada comparado com milhentas tragédias e situações bem fodidas (sim, eu digo asneiras e pelos vistos também as escrevo) que muitas pessoas passam e estão a enfrentar neste momento.. e neste.. e.. exacto, nete.
mas eu só posso falar abertamente do que eu sinto e do experiencio, e é por isso em jeito de conclusão antecipada, que aqui deixo este texto.
não tem nada de brilhante ou extraordinario, sei que já escrevi textos bem melhores que este, mais "arrumadinhos" em termos de prosa e construção gramatical, mas bem.. acho que pus os acentos todos no sítio, aventurei-me a escrever um foda-se só porque sim e porque se pudesse era o que ia ali gritar da varanda do meu 1º andar, mas..
acima de tudo este (texto) tem a crueza de ser mais honesto por não ter sido pensado previamente e aí sim, contém essa verdade.
escrever sem rede é assim.
este texto escrevi-o para mim, para desabafar.. para me ouvir.. para falar comigo.. para me entreter uns minutos.. para manter a sanidade.
e postá-lo aqui foi um acto de puro egoísmo. claramente.
isto porque.. é para mim que escrevo sempre, e tenho de dizer a quem me lê ou já leu e não voltou mais aqui que.. não me interessa. não me interessa mesmo.
não me rala não ter feedback bloguista.. isto porque quando comecei nestas lides e abri aqui o estaminé, ninguém -- mas ninguém mesmo -- foi informado da sua existência nem convidado para aparecer na suposta inauguração da casa para dois dedos de conversa fiada e uns copos de champagne aqui por conta da sofya.
and that's it.
eu sei que tenho esta forma meio torta e trocista de escrever, o que talvez deixe aberta uma janela bem grande de oportunidade para que quem casualmente me leia construa uma imagem possivelmente errada a meu respeito..
não querendo destruir essa preconcepção que cada um de vós -- sim, agora dirijo-me a vocês, vasto auditório que me lê sem pestanejar, agarrados a cada palavra minha.. ops.. pestanejaram, apanhei-vos, sacanas! muahahahahah -- ora bem, voltando a falar a sério, essa concepção que cada um de vocês poderá ter aqui da sofya.. pois deixem-me dizer-vos um segredo que fica aqui só para nós que ninguém nos ouve (ou lê): a sofya é um bocado avariada.
não é ser geek ou nerd porque no fundo nem esses termos podem ser correctamente aplicados neste caso.. será mais.. weird.
e apesar de poder haver por aí pessoal que possa advogar o contrário e dizer: "quem a sofya?.. é uma gaja fixe, essa sofya! um bocado marada, mas ainda assim uma porreira!" -- a verdade é que em muitos casos eu não me acho uma boa companhia para mim mesma, e sou gajinha para nem para mim ter paciência.
daí que este convívio forçado comigo mesma nos últimos dias ter sido coisinha nada fácil de aguentar. mas hoje, ao final do 3º dia, parece-me que nesse campo estou melhor e a reagir com mais calma e a dialogar mais pacificamente comigo mesma do que ao ínicio.
no ínicio há a fase da negação, o amuo parvo, o responder por vezes torto, o soprar pro canto, a choraminguice e a impaciência.. que acabou por dar lugar a um pouco de aceitação e tolerância perante o que temos simplesmente de aceitar e pronto.. sofya age como a adulta que é e como a adulta que quer ser tratada. logo não faço mais do que a minha obrigação ao agir como tal.
só para esclarecer um ponto, este texto está a ser escrito numa folha a4 branca sob o efeito de aumento de temperatura, boca seca e uma constante sensação de arrepios.. por isso, deem-me um desconto.
ou melhor, não. não deem.
porque tudo o que estou a escrever é exactamente o que estou a querer dizer.. e seria uma idiotice não assumir isso.
e bom, já me dói a mão e vão sendo horas de ver o dr.house a maltratar mais uns quantos coitados que lhe caem no colo, fazer tempo e ir pensando em ir para a cama. blarghhhh!
entretanto já não sei se me perdi no racíocinio e se nos entretantos não vos perdi também na saturação que é entrar nesta minha mente.
se calhar devia-vos ter avisado pro que vinham, ter dado um vomidrine a cada um e avisado que por aqui as viagens são sempre conturbadas. mas sinceras.
e é com essa sinceridade e com a febre que me invade que me despeço, a todos um grande bem- haja pela companhia (caso ainda aí estejam).. caso contrário tal como disse, não foi a 1ª vez que estive a falar sozinha.. e algo me diz que muito certamente não será a última.
hoje é dia 23, quarta feira e não ponho o nariz fora de casa desde domingo de madrugada, quando assim que cheguei a casa a primeira coisa que fiz foi enfiar o pijama para dormir e acordar no dia seguinte como se o chuck norris tivesse passado à noite pelo meu quarto para.. showin' some love..
bom, traduzindo isto para linguagem de gente normal: doía-me o corpo à brava, tinha a elasticidade muscular de uma múmia e no ínicio da tarde os 7-0 de portugal contra a coreia fizeram-me subir a temperatura aos 38º mas assim, sem espinhas!
já estive tanto tempo deitada e tapada até ás orelhas que a cama para mim perdeu o seu encanto de sitio prazeiroso, em todas as suas vertentes..
consegui até esquecer a infeliz coicidência de que no dia em que adoeci foi exactamente o dia em que entrámos no verão, tal era o frio que sentia.. e o dia mais longo do ano foi passado de uma forma bem triste, mas enfim.. posso sempre tentar levar as coisas para outro lado do racíocinio e pensar que tive um micro clima só para mim. humm.. ok.
até agora os dias têm sido iguais, entre o estar febril e com frio, as dores nas costas.. pop the magic pill a.ka. ben-u-ron, 6 horas de algum descanso em que consigo comer alguma coisa.. beber constantemente àgua, sumos, cházinhos.. ah!.. e as sopas..
"bebe líquidos por causa da febre.." -- palavras da minha mãe que me fazem sentir que apesar de estar perto dos meus 30 continuo a precisar do mesmo acompanhamento nestas alturas como quando era miúda e ao mínimo sinal de febre ela me vinha meter a mão na testa, franzia a sobrancelha direita e depois de alguns segundos de suspense olhava para mim e alvitrava um: "humm.. isto parece-me que já vai pelo menos nos 38º..", rapidamente comprovados pelo velhinho termómetro de mercúrio.
não falhava. impressionante! por certo deve ser um dos poderes especias que as mulheres ganham quando são mães.. a exactidão na análise.
desta vez a abordagem não incluiu mão na testa nem termómetro de mercúrio, mas sim um breve "vou buscar o termómetro ao quarto do teu avô pra vermos isso.."; e assim foi: 38º.
isto da "clausura imposta" um dia ainda se atura, mas ao fim de 3 dias completos já começa a ser o suficiente para me deixar com a sensação de que estou a enlouquecer aos poucos.
ainda hoje de tarde dei por mim a falar sozinha na casa de banho enquanto lavava as mãos.. levantei a cabeça e dou-me conta do que acontecera naquele espaço de tempo quando vejo a minha cara a fixar-me do outro lado do espelho.. pálida e olheirenta.
decidi esquecer o incidente e arrastei-me de novo para o quarto.
não sei ao certo que dissertação interessante ocorreu ali entre aquelas paredes, mas.. como se não bastasse esse pormenor para começar a atestar a minha possível loucura, dou comigo minutos depois a cantarolar o refrão da nova música da lady gaga enquanto observo os curiosos trajes de um grupo de pseudo-soldados-gay que aparecem no dito vídeo com uns corpetes pretos e meias de rede.. "allez alejandro.. allez alejandro" enfim.. a sofya estava a apanhar o último comboio pra lalaland.
é que uma coisa é estar a falar sozinha porque não se tem ninguém para tagarelar as parvoíces que me passam pela cabecinha.. uma outra bem distinta é estar a perder o meu gostinho musical (que é coisa que muito prezo!)
mas bom, tudo tem sempre dois lados, um mau e um bom.. e até agora só mencionei o que faz parte do piorzinho, e não me querendo vitimizar, vou dar a volta ao texto.. e vai ser agora.
pois bem, eu sei que isto não é nada comparado com milhentas tragédias e situações bem fodidas (sim, eu digo asneiras e pelos vistos também as escrevo) que muitas pessoas passam e estão a enfrentar neste momento.. e neste.. e.. exacto, nete.
mas eu só posso falar abertamente do que eu sinto e do experiencio, e é por isso em jeito de conclusão antecipada, que aqui deixo este texto.
não tem nada de brilhante ou extraordinario, sei que já escrevi textos bem melhores que este, mais "arrumadinhos" em termos de prosa e construção gramatical, mas bem.. acho que pus os acentos todos no sítio, aventurei-me a escrever um foda-se só porque sim e porque se pudesse era o que ia ali gritar da varanda do meu 1º andar, mas..
acima de tudo este (texto) tem a crueza de ser mais honesto por não ter sido pensado previamente e aí sim, contém essa verdade.
escrever sem rede é assim.
este texto escrevi-o para mim, para desabafar.. para me ouvir.. para falar comigo.. para me entreter uns minutos.. para manter a sanidade.
e postá-lo aqui foi um acto de puro egoísmo. claramente.
isto porque.. é para mim que escrevo sempre, e tenho de dizer a quem me lê ou já leu e não voltou mais aqui que.. não me interessa. não me interessa mesmo.
não me rala não ter feedback bloguista.. isto porque quando comecei nestas lides e abri aqui o estaminé, ninguém -- mas ninguém mesmo -- foi informado da sua existência nem convidado para aparecer na suposta inauguração da casa para dois dedos de conversa fiada e uns copos de champagne aqui por conta da sofya.
and that's it.
eu sei que tenho esta forma meio torta e trocista de escrever, o que talvez deixe aberta uma janela bem grande de oportunidade para que quem casualmente me leia construa uma imagem possivelmente errada a meu respeito..
não querendo destruir essa preconcepção que cada um de vós -- sim, agora dirijo-me a vocês, vasto auditório que me lê sem pestanejar, agarrados a cada palavra minha.. ops.. pestanejaram, apanhei-vos, sacanas! muahahahahah -- ora bem, voltando a falar a sério, essa concepção que cada um de vocês poderá ter aqui da sofya.. pois deixem-me dizer-vos um segredo que fica aqui só para nós que ninguém nos ouve (ou lê): a sofya é um bocado avariada.
não é ser geek ou nerd porque no fundo nem esses termos podem ser correctamente aplicados neste caso.. será mais.. weird.
e apesar de poder haver por aí pessoal que possa advogar o contrário e dizer: "quem a sofya?.. é uma gaja fixe, essa sofya! um bocado marada, mas ainda assim uma porreira!" -- a verdade é que em muitos casos eu não me acho uma boa companhia para mim mesma, e sou gajinha para nem para mim ter paciência.
daí que este convívio forçado comigo mesma nos últimos dias ter sido coisinha nada fácil de aguentar. mas hoje, ao final do 3º dia, parece-me que nesse campo estou melhor e a reagir com mais calma e a dialogar mais pacificamente comigo mesma do que ao ínicio.
no ínicio há a fase da negação, o amuo parvo, o responder por vezes torto, o soprar pro canto, a choraminguice e a impaciência.. que acabou por dar lugar a um pouco de aceitação e tolerância perante o que temos simplesmente de aceitar e pronto.. sofya age como a adulta que é e como a adulta que quer ser tratada. logo não faço mais do que a minha obrigação ao agir como tal.
só para esclarecer um ponto, este texto está a ser escrito numa folha a4 branca sob o efeito de aumento de temperatura, boca seca e uma constante sensação de arrepios.. por isso, deem-me um desconto.
ou melhor, não. não deem.
porque tudo o que estou a escrever é exactamente o que estou a querer dizer.. e seria uma idiotice não assumir isso.
e bom, já me dói a mão e vão sendo horas de ver o dr.house a maltratar mais uns quantos coitados que lhe caem no colo, fazer tempo e ir pensando em ir para a cama. blarghhhh!
entretanto já não sei se me perdi no racíocinio e se nos entretantos não vos perdi também na saturação que é entrar nesta minha mente.
se calhar devia-vos ter avisado pro que vinham, ter dado um vomidrine a cada um e avisado que por aqui as viagens são sempre conturbadas. mas sinceras.
e é com essa sinceridade e com a febre que me invade que me despeço, a todos um grande bem- haja pela companhia (caso ainda aí estejam).. caso contrário tal como disse, não foi a 1ª vez que estive a falar sozinha.. e algo me diz que muito certamente não será a última.
19 junho 2010
18 junho 2010
are you gonna go my way?..
quando te olho.. eu sei do abismo que se estende desde o teu corpo ao meu.
e no entanto não meço o risco do que se possa acontecer se me atirar no vazio.
fico na esperança que me indiques um caminho que possamos seguir em segurança no meio do labirinto em que ás vezes nos encontramos.
mesmo sabendo que talvez se mo apontares, eu talvez não o vá seguir..
tu conheces-me..
sabes que muitas vezes te quero abraçar e acabo por virar as costas para não veres estampado na minha cara o quanto te quero.
porquê?
porque a maior fraqueza é fugir do que se ama..
a maior fraqueza é tentar esconder os sentimentos..
e talvez nesse sentido eu seja fraca.
*
texto escrito numa madrugada qualquer semana passada.
e no entanto não meço o risco do que se possa acontecer se me atirar no vazio.
fico na esperança que me indiques um caminho que possamos seguir em segurança no meio do labirinto em que ás vezes nos encontramos.
mesmo sabendo que talvez se mo apontares, eu talvez não o vá seguir..
tu conheces-me..
sabes que muitas vezes te quero abraçar e acabo por virar as costas para não veres estampado na minha cara o quanto te quero.
porquê?
porque a maior fraqueza é fugir do que se ama..
a maior fraqueza é tentar esconder os sentimentos..
e talvez nesse sentido eu seja fraca.
*
texto escrito numa madrugada qualquer semana passada.
16 junho 2010
nota de rodapé
LIVE IT UP
DRINK IT DOWN
LAUGHT IT OFF
AVOID THE BULLSHITS
TAKE CHANCES
NEVER HAVE REGRETS
..BECAUSE AT ONE POINT EVERYTHING YOU DID WAS EXACTLY WHAT YOU WANTED TO DO!
DRINK IT DOWN
LAUGHT IT OFF
AVOID THE BULLSHITS
TAKE CHANCES
NEVER HAVE REGRETS
..BECAUSE AT ONE POINT EVERYTHING YOU DID WAS EXACTLY WHAT YOU WANTED TO DO!
nova vaga
U2 - Electrical Storm (video de Anton Corbijn)
não vás nadar pra longe..
tens areia na cama..
tu dás-me pieiro..
15 junho 2010
as redes sociais
fui feliz no hi5.. quando lá a muito custo me convenceram a ingressar naquilo.
agora nem páro por lá.
a página estagnou.. nem sei como anda aquilo agora e nem tenho curiosidade.
julgo ter encontrado no facebook o espaço indicado para dar largas à minha latente insanidade mental.
ooooooh.. i'm freeeeeee!!! (y)
14 junho 2010
and all that jazz!
13 junho 2010
09 junho 2010
lover's spit
não quero as tuas palavras.
quero a tua saliva.
e o teu abraço.
não quero ter de dizer mais nada..
às vezes as palavras não chegam.. outras vezes só complicam.
#30 doença.crónica
- já é quarta-feira.. -- é a frase que me martela o pensamento e obriga a levantar da cama.
a primeira coisa que faço é pôr-me em frente ao espelho.. fico ali uns 10 minutos de pé a observar-me desconfiadamente, de alto a baixo..
- ok.. parece que por aqui tudo bem.. -- levo as mãos aos cabelos, que ajeito como que a selar um acordo de tréguas que dou a mim mesma, pelo menos enquanto.. -- no regresso a casa já volto às implicâncias comigo mesma, mas por enquanto é melhor adiar isso.
duche.. vestir.. o que vestir..?
confesso que estava nervosa. e ainda nem tinha saído de casa.
a perspectiva de me sentar numa cadeira em frente a alguém e estar ali uma hora quieta a ser minuciosamente observada e analisada era coisa que ainda me custava a idealizar.
apressei o passo, estaquei em frente á porta verde de ferro..
por onde começo? -- subo os degraus. a escada cheira vagamente a bafio mal disfarçado com o uso de naftalina.
dou um toque seco na porta do 3º andar. um arrastar pesado faz-se ouvir do outro lado e surge uma cara risonha.. -- ah sim, entre menina, o senhor doutor já a recebe.. -- diz-me uma senhora gorducha.
veio cedo.. o doutor ainda não chegou, porque o paciente anterior ligou para cá a desmarcar e assim hoje o doutor chega mesmo só para a sua consulta.
esbocei um sorriso ao reparar no numero de vezes que a palavra doutor tinha sido referida numa frase tão curta, e tirei uma revista do molho que estava em cima da mesa.
preparei-me para esperar.
Moby - Pale Horses
a primeira coisa que faço é pôr-me em frente ao espelho.. fico ali uns 10 minutos de pé a observar-me desconfiadamente, de alto a baixo..
- ok.. parece que por aqui tudo bem.. -- levo as mãos aos cabelos, que ajeito como que a selar um acordo de tréguas que dou a mim mesma, pelo menos enquanto.. -- no regresso a casa já volto às implicâncias comigo mesma, mas por enquanto é melhor adiar isso.
duche.. vestir.. o que vestir..?
confesso que estava nervosa. e ainda nem tinha saído de casa.
a perspectiva de me sentar numa cadeira em frente a alguém e estar ali uma hora quieta a ser minuciosamente observada e analisada era coisa que ainda me custava a idealizar.
apressei o passo, estaquei em frente á porta verde de ferro..
por onde começo? -- subo os degraus. a escada cheira vagamente a bafio mal disfarçado com o uso de naftalina.
dou um toque seco na porta do 3º andar. um arrastar pesado faz-se ouvir do outro lado e surge uma cara risonha.. -- ah sim, entre menina, o senhor doutor já a recebe.. -- diz-me uma senhora gorducha.
veio cedo.. o doutor ainda não chegou, porque o paciente anterior ligou para cá a desmarcar e assim hoje o doutor chega mesmo só para a sua consulta.
esbocei um sorriso ao reparar no numero de vezes que a palavra doutor tinha sido referida numa frase tão curta, e tirei uma revista do molho que estava em cima da mesa.
preparei-me para esperar.
Moby - Pale Horses
08 junho 2010
the Dark Passenger
Dexter
or is that just a lie the Dark Passenger tells me..
because lately there are these moments when I feel connected to something else.
ontem vi esta cena, casualmente estava a dar na TV..
acho que tive um daqueles momentos estranhos que na altura parece que são maiores que nós e não os entendemos.. mas sei que aprendi mais qualquer coisa sobre mim.
e que daqui a uns dias tudo estará mais claro.
01 junho 2010
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