espaço para devaneios, disparates, desvarios, desejos, insanidades momentaneas, estados de espirito, rascunhos, meras palavras que formam o esboço de qualquer coisa a que um dia decidi chamar blog.
30 setembro 2007
"stand.bye"
de momento não me sinto que pertença aqui e nem me sinto capaz de articular raciocinios..
será do tempo?
será da lua?
será de mim..? pois este tópico parece-me bem mais acertado.
29 setembro 2007
cheiros de outono
21 setembro 2007
19 setembro 2007
bloguismos part II
Your Personality Profile |
You are dignified, spiritual, and wise. Always unsatisfied, you constantly try to better yourself. You are also a seeker of knowledge and often buried in books. You tend to be philosophical, looking for the big picture in life. You dream of inner peace for yourself, your friends, and the world. A good friend, you always give of yourself first. |
The Part of You That No One Sees |
You are powerful, passionate, and dominant. You have a vision of how things should be, and you do your best to make things happen. People rely on you for your strength. You are a rock to many. Underneath it all, you aren't so sure about your passions. So many ideas spark your interest, it is hard for you to get behind a select few. However, you see indecision as a sign of weakness. So you pursue your goals full force - no matter how foolish they turn out to be. |
isto vale o que vale!
aqui o que influenciou foi a escolha ocasional de uma dita imagem e dizem eles que assim ficamos a descobrir algo sobre nós que pelos vistos ainda não sabíamos.
abençoados quizzes!! ^^
vem aí o outono..
que o anoitecer tem aparecido mais cedo, que o ar da noite começa a sentir-se mais frio, o que já faz ter vontade de puxar o edredon a meio da noite e não dormir só com o lençol..
e que pelas ruas as àrvores começam a perder as folhas e que o cheiro a verão já não se faz sentir grandemente.
o outono começa a chegar de mansinho, e apesar de não ter sido um verão quente, já me faz ter saudades de ver passar essa estação do ano.
não sei ao certo os porquês mas quando o verão vai embora instala-se uma certa melancolia.
eu gosto muito daquele tom dourado das tarde de outono, de começar a pensar que o meu corpo precisa de mais uma camada de roupa para me sentir mais "quentinha" e de me perder a reparar em certos detalhes que talvez não o faria noutra estação do não sem ser no outono.. no fundo estamos ali no in between: já não é verão mas ainda não chegou o inverno (como diria o poeta).
o facto dos dias ficarem inevitavelmente mais curtos força-nos a querer aproveitá-los da melhor forma.. apetece-me:
.> andar descalça num qualquer jardim que tenha relva.
.> ler um livro numa esplanada enquanto tomo qualquer coisa quente: chá.. ou um cupcinno (um dos meus mencionáveis vicios).
.> apetece-me namorar bastante. (humm mas isso é irrelevante da estação do ano!)
não me interpretem mal, mas por mim era verão todo o ano!
definitivamente aquela energia do rei sol faz-me bem, carrega-me as baterias.. e faz-me funcionar so much better!!! ^^
18 setembro 2007
"perguntei ao vento..."
17 setembro 2007
sweetie
hoje fazia 13 aninhos!!
é incrível como um ser tão pequeno conseguiu ocupar uma casa, uma vida e muitos corações..
ah! saudades... saudades!! =/
- e se se vier de facto a concretizar a hipotese de eu voltar a ter uma bolinha de pêlo como esta aqui por casa.. vou ter de aprender tudo de novo!! mas eles ensinam-nos muito. :)
16 setembro 2007
"What's the word that's burning in your heart?"
Sam: I still feel at home in my house.
Andrew Largeman: You'll see when you move out it just sort of happens one day one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this rite of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for your kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it.
Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place.
Sam: You're in it right now, aren't you?
Andrew Largeman: What?
Sam: My mom always says that, when she can see I'm like working something out in my head, she's like, 'you're in it right now' and I'm looking at you're telling this story, and you're definitely in it.
Sam: If you can't laugh at yourself, life's gonna seem a whole lot longer than you like.
Andrew Largeman: All right, so what are we laughing at you about?
Sam: I lied again... I have epilepsy.
Andrew Largeman: Which part are we laughing about?
Sam: I had a seizure at the law office where I work, and they told me their insurance wouldn't cover me unless I wore preventative covering.
Andrew Largeman: What's preventative covering?
Sam: The helmet I was wearing... Oh come on, that's funny. That's really funny, I mean... I laugh. I'm not saying I don't cry but in between I laugh and I realize how silly it is to take anything too seriously. Plus, I look forward to a good cry. It feels pretty good.
Sam: That's life. If nothing else, its life.
It's real, and sometimes it fuckin' hurts, but it's sort of all we have.
porque em muito este filme tocou-me particularmente... a simplicidade ou a complexidade do quotidiano, emoções, sentimentos, frustrações, medos...
deixo aqui um teaser a quem se quiser aventurar a dar um passeio por Garden State ;)
12 setembro 2007
porque chove lá fora
I'm only happy when it's complicated
And though I know you can't appreciate it
I'm only happy when it rains
You know I love it when the news is bad
And why it feels so good to feel so sad
I'm only happy when it rains
You can keep me company as long as you don't care
I'm only happy when it rains
You wanna hear about my new obsession
I'm riding high upon a deep depression
I'm only happy when it rains
Pour some misery down on me
Nick Cave & The Bad Seeds - Do you love me?
I found her on a night of fire and noise
Wild bells rang in a wild sky
I knew from that moment on
I'll love her till the day that I died
And I kissed away a thousand tears
My lady of the Various Sorrows
Some begged, some borowed, some stolen
Some kept safe for tomorrow
On and endless night, silver star spangled
The bells from the chapel went jingle-jangle
She was given to me to put things right
And I stacked all my accomplishments beside her
Still I seemed so obselete and small
I found God and all His devils inside her
In my bed she cast the blizzard out
A mock sun blazed upon her head
So completely filled with light she was
Her shadow fanged and hairy and mad
Our love-lines grew hopelessly tangled
And the bells from the chapel went jingle-jangle
All things move toward their end
I knew before I met her that I would lose her
I swear I made every effort to be good to her
I made every effort not to abuse her
Crazy bracelets on her wrists and her ankles
And the bells from the chapel go jingle-jangle
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you
10 setembro 2007
morphing thru time
no entanto foi das noites mais divertidamente absurdas que já tive ultimamente enquanto sonho.
adormecer perto das 5h e acordar ás 8h, tendo a noção que não dormi praticamente nada e que durante o tempo em que o fiz o meu subconsciente andou à deriva entre pensamentos bizarros..
senão vejamos:
o Thom Yorke entra no meu sonho a cantar (lamento não me recordar da música em questão, mas qualquer uma seria boa) e a fazer origamis que atira pelo ar e quando tento agarrar melhor esse sonho já estou numa espécie de avenida que se assemelha em muito á Av. da Liberdade a cantar a «Mr. Writer» num cenário que me pareceu o de uma noite de inverno..
conclusão:
nunca mais ceder à tentação e péssimo hábito que tenho de adormecer a ouvir música pelos phones do mp3. NUNCA MAIS!!!!
a bem da minha sanidade mental, dos meus sonhos descansados e.. last but not least: da poupança de pilhas!!
dance me..
Two jumps in a week
I bet you think that's pretty clever don't you boy?
Flying on your motorcycle
Watching all the ground beneath you drop
You'd kill yourself for recognition
Kill yourself to never, ever stop
You broke another mirror
You're turning into something you are not
Drying up in conversation
You will be the one who cannot talk
All your insides fall to pieces
You just sit there wishing you could still make love
They're the ones who'll hate you
When you think you've got the world all sussed out
They're the ones who'll spit at you
You will be the one screaming out
Don't leave me high
Don't leave me dry
Don't leave me high
Don't leave me dry
It's the best thing that you ever had
The best thing that you ever, ever had
It's the best thing that you ever had
The best the best you have had is gone away
Don't leave me high
Don't leave me dry
Don't leave me high
Don't leave me dry
09 setembro 2007
come clean
e isso é mau por muitos e variados motivos, sendo os mais relevantes:
- eu não ser como as cobras e consequentemente não poder "mudar de pele", e ser outra pessoa qualquer.. [completamente diferente de mim]
- eu não ter capacidade de me reinventar.. já não me parece ser possível.
- eu ter de conviver pacificamente comigo e tentar lembrar-me várias vezes que tenho de ser a minha melhor amiga.
resumindo tudo: I'm on a shitty mode.
*vou esperar que me passe.. eu sou a unica pessoa da qual não posso fugir.
confessar as nossas fraquezas a alguém não é algo muito fácil de fazer, e eu já não sei se possuo essa habilidade ou se a perdi.. algures.
Depeche Mode . Exciter - Dream On
(soa-me a algo com sentido.)
04 setembro 2007
bloguismos
já não o suficiente que me levem a responder às questões.
mas bom, aqui ficam dois que achei particular piada.
outros dois se seguirão, depois de fazer uma triagem :)
Your Personality Is Like Acid |
A bit wacky, you're very difficult to predict. One moment you're in your own little happy universe... And the next, you're on a bad trip to your own personal hell! |
oh! so true!!
You are a Rocker Girl! |
If you don't have musical talent, you've got a talent for picking out great CD's. Music rules your life - and you've got the best MP3 collection of anyone you know. Many guys find you intimidating, but a select few think you're the catch of a lifetime. Start hanging out in more used record stores, and you'll find love with a fellow rocker! |
humm.. o que dizer depois disto?
"vemonos numa Fnac perto de si??"
mas a ser de facto uma "rocker girl", queria ser assim \m/
e descobri isto tudo em 8 simples respostas??
se tudo fosse assim tão linear.. (não teria piada nenhuma!!)
03 setembro 2007
big city life
Lisboa vai começar a encher-se novamente de gente que agora regressa das férias. lá vai começar o trânsito, os stresses e aquele rebuliço citadino.
uma pessoa vai ali entalada nos transportes públicos, quer-me parecer que é quando sinto os meus pensamentos mais encadeados.. talvez seja resultado do facto de eu fazer uma força absoluta para não colidir o olhar com as pessoas que partilham a carruagem do metro/autocarro/camioneta.. nunca se sabe o que daí pode advir, e como não aprecio particularmente a invasão visual tento evitar e ali vou eu a ouvir o mp3, envolvida em pensamentos que dependendo dos dias são mais ou menos dignos de se considerarem relevantes.
mais ou menos exemplo disso foi uma viagem desde a margem sul até aqui á urbe.
durante esse percurso de cerca de 45 minutos desfilavam pela minha cabeça questões existênciais do género:
porque é que a maior parte das pessoas aquando da entrada na camioneta (ou autocarro) sente uma angustia tal de ficar em terra que desata a forçar a entrada, muitas vezes parecendo querer entrar não só no dito veículo mas também ao que parece levar-nos à frente?
deve ser porque gostaram da nossa companhia ou da nossa visão traseira, ainda não me decidi qual das hipótese validar como sendo a mais correcta.
depois pelo caminho questionava-me no porquê da maior parte das músicas que estava a ouvir no mp3 se referirem mais ou menos ao mesmo: eram músicas do tipo "estou prestes a fazê-lo contigo-porque te quero muito e olha lá pra mim agora que te estou a tentar seduzir-ou eu não aguento mais de desejo e estou a fazê-lo contigo-ou então foi tão bom e agora já não estamos-e tenho saudades, a ver se te apanho outra vez."
de vez em quando (principalmente no verão) dá-me vontade ouvir estas músicas do tipo pastilha elástica... e o óbvio a mim dá-me pra rir.
e num primeiro contacto á chegada enquanto saia de um supermercado ouvir da boca de uma senhora que costuma parar por ali: «ó rapariga, não me dás qualquer coisa pra eu comer uma sopa?»
eu esbocei um sorriso, não sabia bem o que lhe dizer de facto.
epah, talvez tivesse dado se esse pedido não tivesse vindo envolvido em baforadas de tabaco que por acaso a dita senhora estava a fumar nesse momento.
são as ironias desta vida nesta cidade em que colidimos uns com os outros.
e já é setembro!
Trazias nos olhos a luz de Maio
Nas mãos o calor de Agosto
E um sorriso
Um sorriso tão grande que não cabia no tempo
Ouve, vamos ver o mar
Foste a trinta de Fevereiro de um ano por inventar
Falámos, falámos coisas tão loucas que acabámos em silêncio
Por unir as nossas bocas
E eu aprendi a amar
Sim eu sei que tudo são recordações
Sim eu sei é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver, só tu e eu
Foi em Novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas mãos o mês frio de Janeiro
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia
E eu, eu queria ser forte, respondi que tinha frio
Falei-te do vento norte
Não, não me digas adeus
Quem sabe, talvez um dia... como eu tremia, meu Deus
Amei como nunca amei
Fui louco? não sei, talvez
Mas por pouco, por muito pouco eu voltaria a ser louco
Amar-te-ia outra vez"
são estes os versos de uma certa canção a respeito de um daqueles amores impossíveis, que guarda no seu imaginário uma rapariguita que o autor de tais sentidas palavras terá conhecido numas férias em Setembro, num local qualquer por determinar.
e como naquela altura não havia a facilidade de manter contacto por telemoveis e nem se podia fazer bom uso das mensagens escritas, já se compreende o destino dramático-melódico até ao desespero, visto que os dois amantes não iriam voltar a ter noticias um do outro.
e assim reza a história de um arrebatamento amoroso, cantada na voz maviosa desse ícone da música ligeira portuguesa, de seu nome Vítor Espadinha.
(desenganem-se, eu não ando com esta música no mp3, mas dá pra trautear um versito ou dois..) :)