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um bom natal para quem me lê.
a quem não me visita, então claramente não estarei a falar consigo.
espaço para devaneios, disparates, desvarios, desejos, insanidades momentaneas, estados de espirito, rascunhos, meras palavras que formam o esboço de qualquer coisa a que um dia decidi chamar blog.
ainda não encontrei o que (inconscientemente) procuro.
não sei ainda o que desejar para o novo ano. e como o quero passar.
e entretanto ainda não comprei uma única prenda de natal.
Márcio, jovem refastelado na entrada de sua casa, deixa-se vencer pela ressaca e é então que surge em cena a sua avó, uma distinta senhora que ao que consta, parece que come garfadas de sopa. temos também o primo, aquele que leva uma putaaa se não pára de filmar. e entretanto parece que "'tá a chuver txouriças".
é um mimo! um clássico.
Twin Shadow - Slow
Don't turn me over, just let me know
How long will it be before you let me go?
You hold the line, a bullet soul
It's just that sometimes, times, so slow
Sometimes, times, so slow
Don't put me on, just let me in
How many times did you let me win?
Give me one more, my ticket's in
Oh, can we try again
Can we try again
I don't wanna, believe, but be, in love
I don't wanna, be, believing, in love
Elbow - Asleep in the back
Were you crushed?
Did I rush you?
All my time is yours
My twisted heart is yours
The faithless shit is yours..
The shameless fits of love that only smother you for moments, until I fold them up and leave
All yours.
And all the things I never talk about are spilling with the gin
Test how tough you are..
All yours.
muito do que digo amar, acabo por deitar tudo a perder. a culpa é inteiramente minha.
"adeus."
digam o que disserem deste homem, ele é acima de tudo um génio.
um dos poucos músicos com M grande no panorama que é isto da música portuguesa.
só quem escreve e interpreta uma música desta maneira sabe "sentir" e passar esse sentir.
brutalíssimo.
para quem duvida, aqui fica a prova:
antes de teres aberto o bar
antes de teres mirado o rio
eu era alguém
ás costas de outro alguém
trouxeste mais contradições
trouxeste mais opiniões
e agora sou mais outro zé ninguém
quando eu já estava a sossegar
quando eu já estava a adormecer
vi-te dançar e a minha paz morreu
odeio a luz do teu olhar
quando não brilha só pra mim
pensei que fosses um brinquedo meu
finalmente só
finalmente a sós